Atividade ilegal coloca em risco integridade de terceiros e reforço no controle de antecedentes e qualificações dos profissionais
A Polícia Federal divulgou, nessa sexta-feira (18), o balanço da Operação Segurança Legal VII, que foi deflagrada em todo o país no dia 17, com o objetivo de reprimir atividades de segurança privada não autorizadas. A ação resultou no fechamento de 178 empresas que operavam de maneira clandestina. No Maranhão, quatro empresas que funcionavam na clandestinidade foram fechadas.
A investigação constatou infrações administrativas em outras 25 empresas de segurança privada, as quais receberam notificação da Polícia Federal por meio do Auto de Constatação de Infração. Durante a operação, as equipes policiais apreenderam cinco armas de fogo irregulares e efetuaram a prisão em flagrante de duas pessoas. Além disso, foram elaborados cinco Termos Circunstanciados de Ocorrência – TCO e 24 Autos de Arrecadação de material.
Ao longo do país, um total de 446 policiais federais foram mobilizados para fiscalizar 461 estabelecimentos. Essas ações se basearam em planejamentos operacionais resultantes de denúncias e levantamentos prévios. Na ação, foram vistoriados locais onde a ocorrência de segurança privada clandestina é mais frequente, incluindo bares, boates condomínios, supermercados e estabelecimentos comerciais em geral.
A Operação Segurança Legal VII, realizada pela Polícia Federal, visa não apenas abordar irregularidades administrativas, mas também tratar de questões sérias como a violência contra indivíduos e a violação de direitos humanos, cometidas por segurança clandestinos nos últimos anos.
Conforme estabelecido pela Lei nº 7.102/83 e pelo Decreto nº 89.056/83, somente empresas de segurança privada devidamente autorizadas pela Polícia Federal podem oferecer esses serviços. Dado que tal atividade é complementar à segurança pública, o controle e a fiscalização desses serviços são de extrema importância.
A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de terceiros e o patrimônio dos clientes, vez que esses “seguranças” não passam pelo controle da Polícia Federal em relação a antecedentes criminais, formação adequada e aptidão física, mental e psicológica. Esses critérios são fundamentais, especialmente considerando que esses profissionais podem fazer uso da força física e até portar armas de fogo e outros instrumentos coercitivos.
Empresas Fechadas por UF:
AC 4
AL 4
AM 8
AP 0
BA 15
CE 4
DF 6
ES 10
GO 5
MA 4
MG 6
MS 9
PA 3
PE 9
PI 1
PR 13
RJ 15
RN 5
RO 1
RR 1
RS 7
SC 6
SE 2
SP 31
TO 4
Nem os vigilantes das empresas que são legalizadas pela PF passam por avaliação psicológica, imagine de empresa clandestina. Aqui em São Luis, o maior número de vigilantes privados são contratados via empresa pelos órgãos públicos municipal e estadual. Eu conheço muitos vigilantes, e nunca ouvir nenhum deles dizer que passaram por algum tipo de avaliação psicológica, inclusive eu cheguei a questionar isso com relação às escolas municipais em que vigilantes e porteiros são colocados sem que as empresas tenham esse cuidado, a Semed nunca se preocupou com a saúde psicológica de quem ela manda colocar nas escolas municipais.
Uma função que exige pleno equilíbrio emocional.
ENTAO TU TA POR FORA, PORQUE ATE PRA FAZER O CURSO DE VIGILANTE TEM QUE FAZER AVALIACAO PSICOLOGICA
Desculpe Sra. Helena. Percebe-se que não conhece o ramo.
Os vigilantes empregados em empresas legalizados passam periodicamente por reciclagens e por avaliação psicológica na forma da lei 7.102/83 que disciplina a atividade.
Além disso precisam da autorização da PF e são fiscalizadas pela própria PF de acordo com a portaria 18045 do DPF.
O que está ocorrendo é exatamente a separação do joio do trigo.