Ex-comandante-geral da PM no governo Flávio Dino defende pena de morte no Brasil, caso aborto seja legalizado

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O coronel Frederico Pereira com o então governador Flávio Dino na época em que ocupava o posto de comandante-geral da PM do Maranhão

O ex-comandante-geral da Polícia Militar do Maranhão no primeiro mandato do ex-governador e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, coronel José Frederico Gomes Pereira defendeu publicamente a pena de morte no Brasil, caso o aborto seja liberado no país, tendência que ganhou força com a reconduçmão de Lula à Presidência da República e o predomínio da ideologia de esquerda nos ambientes de poder.k

No dia 20 deste mês, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, assinou Resolução nº 715, que apresenta orientações estratégicas para o Plano Plurianual e para o Plano Nacional de Saúde, resultantes da 17ª roConferência Nacional de Saúde. Dentre as várcias orientações discutidas e aprovadas pelo plenário do Conselho Nacional de Saúde (CNS), dois pontos têm gerado polêmica: a legalização do aborto e da maconha no Brasil, abordadas no item 49 do documento.

Em reação ao posicionamento pró-aborto da ministra de Lula, o ex-comandante-geral da PM se manifestou com firmeza, no sentido contrário, nas redes sociais. “Se liberar o aborto, tem que liberar a pena de morte. Se um inocente morrer, um vagabundo também pode”, posicionou-se, usando a imagem de uma corda usada para enforcamento para ilustrar a sua colocação.

Para reforçar a sua opinião divergente do que pretende a esquerda em relação à polêmica que envolve a interrupção da gravidez, o coronel Pereira escreveu: “Não ao assassinato de bebês, seus canalhas.”

Guinada à direita

O coronel Feederico Pereira foi empossado comandante-geral da Polícia Militar do Maranhão no dia 18 de janeiro de 2016, segundo ano do primeiro mandato do então governador Flávio Dino, e foi exonerado em 27 de março de 2018. Em outubro daquele mesmo ano, disputou a eleição para deputado estadual pelo partido Solidariedade, mas não obteve êxito nas urnas.

Em 2022, já filiado ao Partido Social Cristão (PSC), que integrava a base de apoio do então presidente Jair Bolsonaro, o oficial voltou a concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa e mais uma vez não foi eleito. Durante a campanha, assumiu claramente ser um candidato de direita, alinhado aos ideais bolsonaristas, disputando o pleito no campo político oposto ao do ex-chefe Flávio Dino, que foi eleito senador pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

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