O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques respondeu categoricamente as perguntas iniciais feitas pela senadora e relatora Eliziane Gama (PSD-MA) ao ser ouvido, nesta terça-feira (20), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as invasões às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro deste ano. Não é exagero afirmar que o ex-chefe da PRF no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) humilhou a “irmã” maranhense ao apresentar seu currículo e declarar a fonte dos recursos que custearam um mestrado que ele cursou no exterior .
Sobre a sua formação acadêmica, Silvinei Marques informou ter graduações em Economia, Administração, Direito e Segurança Pública, diplomas estes obtidos em instituições de ensino de Santa Catarina, seu estado de origem. O ex-diretor-geral da PRF acrescentou ter sete pós-graduações e especializações, em diferentes áreas, como Logística, Segurança Pública, Direito Criminal, Estudos Superiores, Transporte e MBA em Gestão Empresarial.
Também é mestre em Gestão de Pessoas e concluiu todos os créditos do Doutorado em Direito na Universidade Católica da Argentina. Na área de formação técnica, fez todos os cursos que a PRF disponibilizou desde o início da sua carreira e dois cursos nos Estados Unidos, um deles na SWAT, em Los Angeles, e o outro no Departamento de Estado Americano sobre Crimes Transfronteiriços.
Ao todo, são mais de 20 cursos policiais e mais de 100 comendas de 100 comendas em reconhecimento ao trabalho que realizou ao longo de 29 anos de atuação na PRF.
Fake news
Eliziane quis saber, ainda, sobre o Mestrado que Silvinei Vasques cursou na Espanha, que teria custado R$ 140 mil, valor que, segundo informação tornada pública, foi custeado pela PRF. O ex-chefe da PRF no governo Bolsonaro rebateu prontamente. “Isso foi uma fake news que lançaram. Eu paguei do meu bolso”, garantiu.
No mais, Silvinei Vasques negou qualquer interferência da PRF no segundo turno da eleição presidencial de 2022.
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