Em meio à tragédia das chuvas, 10% do território do Maranhão volta a registrar seca

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Fenômeno atinge o sul do estado, região de maior produção agrícola, principalmente soja, milho e algodão

Seca se repete no sul do Maranhão, a exemplo de anos anteriores, ameaçando plantações de soja em Balsas e outras culturas na região de maior produção agrícola do estado

Enquanto 51 municípios do Maranhão estão em situação de emergência, por decreto expedido pelo governador Carlos Brandão (PSB) em decorrência das chuvas intensas e seus transtornos, pelo menos 10% da área total do estado voltou a registrar seca, o que não ocorria desde novembro de 2022, quando 12% do território maranhense esteve sob a influência do fenômeno. Os dados são do Monitor de Secas, divulgado no dia 23 deste mês pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

As cores do gráfico indicam as regiões CENTRO-OESTE, SUDESTE, NORDESTE, SUL e NORTE. 

De acordo com o levantamento, o Maranhão tem 32.070 (trinta e dois mil e setenta) quilômetros quadrados com registro de saca. A ausência total de chuvas ocorre exclusivamente no sul do estado. Os números indicam que o Maranhão é a 13ª unidade da federação em extensão territorial com prevalência do fenômeno.

Segundo o Monitor de Secas, a oscilação climática se deve às anomalias negativas de precipitação nos últimos meses e piora nos indicadores.

O estudo aponta que a seca afeta a microrregiões dos Gerais dr Balsas, que abrange os municípios de Alto Parnaíba, Balsas, Fortaleza dos Nogueiras, Nova Colinas, Riachão e Tasso Fragoso. É uma das 32 regiões administrativas do Maranhão e a maior região de planejamento em área do estado e a de maior produção agrícola, principalmente soja, milho e algodão.

Entre janeiro e fevereiro, o Maranhão registrou o retorno da seca em 10% de seu território. O fenômeno não era registrado no estado desde novembro de 2022 (12%).A seca fraca voltou a ser registrada no Maranhão, o que não acontecia desde novembro de 2022.

Confira o mapa:

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