Em entrevista concedida ao vivo ao programa Pânico, na Rádio Jovem Pan, no início da tarde desta sexta-feira (17), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho número 3 do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, foi curto e grosso ao comentar a decisão do casal de deputados federais do Maranhão Josimar de Maranhãozinho e Detinha, ambos também do Partido Liberal (PL), de retirar suas assinaturas da proposta que cria a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a apurar os chamados “atos antidemocráticos” cometidos contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de deste ano.
Questionado sobre a postura dos colegas de partido – um deles, Josimar, é presidente estadual da sigla no Maranhão -, Eduardo foi sucinto. “Só falo por mim”, respondeu o terceiro filho de Bolsonaro, para em seguida afirmar que não tinha conhecimento do fato.
Sobre possíveis complicações políticas que serão enfrentadas pelo casal de deputados federais maranhenses, o herdeiro bolsonarista seguiu usando poucas palavras. “Complica para ele”, resumiu.
Em tempo: apesar da aparente indiferença de Eduardo Bolsonaro em relação à decisão de parlamentares do PL, maior partido de oposição ao governo do PT no Congresso Nacional, ao qual é filiado o próprio ex-presidente Bolsonaro, alas mais radicais da direita conservadora, inclusive do Maranhão, defendem a expulsão sumária de Josimar e Detinha da legenda.