A turnê inicia em Fortaleza depois de sucesso da temporada na capital Paulista e cidades do interior, depois segue a turnê em São Luís do Maranhão com sessão apenas no dia 21 de janeiro, como parte da Programação de Férias do Teatro Sesc Napoleão Ewerton. Em fevereiro seguem para Belo Horizonte, Recife e outras cidades. Em junho encerra temporada em São Paulo, no Teatro Sérgio Cardoso.
Amor por anexins é uma farsa escrita pelo dramaturgo e poeta Artur Azevedo, por volta dos anos 1870 e 1907, em São Luís do Maranhão. Nessa montagem de Elias Andreato, a comédia estabelecida por Artur de Azevedo ganha ares ainda mais farsescos e musicado com repertório da música popular brasileira
Na história, o personagem Isaías, interpretado por Claudio Lins, o “Velho Solteirão” é obcecado por anexins (ditados populares) e quer se casar com Inês, Mariana Gallindo, uma jovem e pobre viúva que não se conforma em ser escolhida para ser a esposa desse solteirão. Cabe apenas a Inês aceitar a proposta de Isaías.
O espetáculo é construído por meio de jogo de palavras e ditados populares, promovendo uma reflexão bem-humorada sobre o amor, o dinheiro e o casamento por conveniência.
Os atores cantam o repertório popular brasileiro dos anos 1950 acompanhados pelo piano de Jonatan Harold, que assina a direção musical e sopros de Bia Pacheco.
Para o diretor Elias Andreato, “O autor tinha sincera vocação para a alegria e via na comédia de costumes o melhor caminho para a dramaturgia nacional. Gostava de escrever algo que reproduzisse a verdade e a vida, que possuísse exposição, catástrofe e desenlace, que divertisse e ao mesmo tempo sensibilizasse. O texto trata com humor questões de interesses no amor, trazendo um inusitado jogo de linguagem e saberes coletivos dos anexins que são evocados a “toda prova” na construção da história.”
Para o ator Claudio Lins, “Montar Amor por anexins era um projeto antigo do Elias Andreato. E foi muita sorte tê-lo conhecido no ano passado, quando conversamos e contei-lhe do meu fascínio pela linguagem do Teatro de Revista. Montar um texto do Artur de Azevedo é, para mim, um sonho realizado. Além do mais, é a oportunidade de mostrar para o público uma faceta minha que poucos conhecem: a comédia! ” E a atriz Mariana Gallindo resume como: “Desejo, realização, alegria e gratidão.”
A Morente Forte faz história desde 1985 em São Paulo fundada pelas produtoras Selma Morente e Célia Forte. “Há muito tempo queríamos montar um clássico da dramaturgia brasileira. Pensamos em várias possibilidades. Elias Andreato, nosso parceiro de ideias e conquistas, nos sugeriu Amor por Anexins, uma pérola de Artur de Azevedo. Não pensamos duas vezes. Com um roteiro musical especialíssimo, convidamos ” diz Célia Forte.
AMOR POR ANEXINS
TEATRO NAPOLEÃO EWERTON (241 lugares)
Av dos Holandeses, Qdra 24, S!N – São Luís – MA
Informações: (98) 32151554
DIA 21 de janeiro
Sábado 19h
Ingressos Populares
R$ 10,00 inteira / R$ 5,00 meia
Classificação: 12 anos
Duração: 70 minutos
VENDAS:
www.sescma.com.br e bilheteria do teatro (sexta e sábado, das 14h às 17h)
Apresentações com tradução em libras
Ficha Técnica
Texto ARTUR DE AZEVEDO
Direção ELIAS ANDREATO
Direção Musical e Arranjos JONATAN HAROLD
ELENCO
CLAUDIO LINS
MARIANA GALLINDO
MÚSICOS
Piano JONATAN HAROLD
Sopros BEATRIZ PACHECO
Cenário ELIAS ANDREATO
Figurino FÁBIO NAMATAME
Coreografia MARIANA GALLINDO E CLAUDIO LINS
Iluminação WAGNER FREIRE
Desenho de Som JOÃO BARACHO
Assistente de Direção JUNIOR DOCINI
Confeção de Painéis AUGUSTO VIEIRA
Visagista DHIEGO DURSO
Operador de Som e Luz EDER SOARES
Camareira JAQUELINE BASTO
Coordenação de Comunicação BETH GALLO
Assessoria de Imprensa Local – LUCIANA FRANCO
Programação Visual LAERTE KESSIMOS
Fotos PRISCILA PRADE
Filmagem ERIK ALMEIDA
Redes Sociais EGBERTO SIMÕES
Coordenação Administrativa DANI ANGELOTTI
Assistência Administrativa ALCENÍ BRAZ
Produção Local EGBERTO SIMÕES
Produção Executiva e Administradora da temporada MARTHA LOZANO
Produtoras SELMA MORENTE e CÉLIA FORTE
ARTUR AZEVEDO
Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo, (São Luís, 7 de julho de 1855 – Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1908.) Foi um dramaturgo, poeta, contista e jornalista brasileiro. Ao lado de seu irmão, o escritor Aluísio Azevedo, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Tendo escrito milhares de artigos sobre eventos artísticos e encenado mais de cem peças no Brasil e em Portugal, Azevedo foi um dos maiores defensores da criação do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, cuja inauguração ocorreu meses depois de sua morte. Suas peças mais conhecidas são A Joia, A Capital Federal, A Almanjarra, O Mambembe, entre outras.
ELIAS ANDREATO
Ator de teatro, cinema e televisão, diretor e muitas vezes roteirista dos seus próprios trabalhos. Sua busca é pela humanidade dos personagens que interpreta e seus espetáculos frequentemente questionam o papel do artista na sociedade e a relação com seu tempo. Construiu uma carreira sólida feita, acima de tudo, pela escolha por personagem/personalidades que pudessem traduzir esse pensamento – Van Gogh, Oscar Wilde, Artaud, são exemplos dessa escolha e resultaram em interpretações marcantes que garantiram a ele um lugar especial no teatro brasileiro.
MORENTE FORTE
Selma Morente e Célia Forte, sócias da Morente Forte Comunicações, empresa especializada em assessoria de imprensa e produção na área cultural desde 1985, direcionam exclusivamente suas atividades às artes cênicas. Participação em mais de 1500 espetáculos teatrais, com ampla experiência de relações públicas em assessoria de imprensa e planejamento para realização de grandes espetáculos, protagonizados pelos maiores artistas nacionais.
PRODUÇÃO DE DESTAQUE
– Quadrante, com Paulo Autran (durante 12 anos).
– O Céu tem que esperar, com Paulo Autran, direção Cécil Thiré.
– Essa nossa Juventude Direção Laís Bodansky.
– Trair e Coçar é só Começar com Denise Fraga e elenco.
– Cruel de August Strindberg, com Reynaldo Ginecchini, Maria Manoella e Erik Marmo. Adaptação e direção Elias Andreato.
– Boca de Ouro, com Marco Ricca e grande elenco.
– O Desaparecimento do Elefante, de Haruki Murakami, direção Monique Gardenberg e Michele Matalon.
– Meu Deus! de Anat Gov. Com Irene Ravache, Dan Stulbach e Pedro Carvalho. Direção Elias Andreato.
– Os Guardas do Taj, com Reinaldo Gianecchini dir. Rafael Primot
– Como ter uma Vida Quase Normal, monólogo com Monique Alfradique dir. Rafael Primot
Artur Azevedo