Othelino revoga título concedido a secretário do DF exonerado por “clara omissão” em invasão dos Três Poderes, em Brasília

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Anderson Torres perdeu o cargo e ainda pode ser preso por suposta omissão nas invasões do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF

O presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, protocolou, na noite deste domingo (8), projeto de resolução legislativa que revoga o Título de Cidadão Maranhense concedido ao ex-ministro da Justiça, exonerado do cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, acusado de omissão na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, ocorrida nesta tarde.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que o governador do DF, Ibaneis Rocha, foi omisso e que Torres é o principal responsável pela falha de segurança que levou à invasão do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da sede do Poder Executivo, o Palácio do Planalto, por bolsonaristas.radicais.

Em meio à crise provocada pela ocupação e pelos atos de vandalismo cometidos, o presidente Lula decretou intervenção federal no DF e nomeasse Ricardo Garcia Capelli, ex-secretário de Comunicação do Maranhão, como novo responsável pela segurança pública na capital. Capelli é secretário-executivo do Ministério da Justiça, braço direito do ministro Flávio Dino.

Além de ter sido exonerado, Anderson Torres é alvo de pedido de prisão em flagrante, feito pela Advocacia Geral da União (AGU).

Abaixo, o projeto de resolução legislativa protocolado por Othelino Neto propondo a revogação do Título de Cidadão Maranhense concedido a Anderson Torres:

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