Ao todo, 99.033 participantes compareceram ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2022 no último domingo, 20 de novembro, no Maranhão. O número corresponde a menos de 68% dos cerca de 132.921 inscritos no estado nas duas versões do certame (impressa e digital) e é 4% menor do que o percentual de faltosos registrado em 13 de novembro, primeiro dia de provas.
Entre os candidatos presentes no Maranhão, realizaram as provas em papel 89.545 e 488, em computador, o que equivale a 67,9% e 47,1% do total de candidatos. No segundo dia de aplicação, os participantes responderam questões de matemática e suas tecnologias, e ciências da natureza e suas tecnologias.
As duas etapas do Enem 2022 foram realizadas em 79 dos 217 municípios maranhenses. Nessas cidades, o exame foi aplicado em 628 locais, onde atuaram 649 coordenações. Ao todo, foram utilizadas 3.014 salas de provas no estado.
O balanço foi apresentado nesta segunda-feira, 21 de novembro, em coletiva de imprensa, com as presenças do ministro da Educação, Victor Godoy, do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) substituto, Carlos Eduardo Moreno Sampaio, e dos diretores de Gestão e Planejamento, Jôfran Roseno; de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais, Fernando Szimanski; e de Avaliação da Educação Básica substituto, Rubens Lacerda.
Os dados são preliminares, tendo em vista que os números conclusivos dependem da apuração definitiva do consórcio aplicador. O Inep divulgará os Cadernos de Questões e os gabaritos às 18h (horário de Brasília) da próxima quarta-feira, 23 de novembro.
Dia 1 – No primeiro dia, em 13 de novembro, 2.490.880 participantes compareceram, o que corresponde a 73,3% do total de inscritos nas duas versões (impressa e digital). Dos presentes, 2.458.504 fizeram o exame em papel, e 32.376, em computador — os dados também são preliminares. Nessa ocasião, foram realizadas as provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, além da redação, com o tema “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”.
Reaplicação – Nesta segunda-feira (21), começou o prazo para solicitar a reaplicação, por meio da Página do Participante. A pessoa que faltou a alguma das aplicações (em 13 e 20 de novembro) por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas previstos nos editais pode pedir para fazer as provas nos dias 10 e 11 de janeiro de 2023. Nessas datas, o Inep também aplicará o exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2022. O período de solicitação termina na próxima sexta-feira, 25 de novembro. Vale destacar que quem compareceu em algum dos dias deve solicitar a reaplicação somente do dia em que faltou.
Se a pessoa foi afetada por desastres naturais, por comprometimento da infraestrutura do local ou falta de energia elétrica, pode entrar com o pedido. Isso vale, ainda, para casos nos quais ocorreram erros de execução em procedimento de aplicação e para quem faltou por sintomas de alguma das doenças infectocontagiosas listadas no edital. São elas: covid-19, tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola e varicela.
Em casos de doenças infectocontagiosas, os pedidos devem ser acompanhados por documentos comprobatórios, que serão analisados pelo Inep individualmente. Já em relação a problemas logísticos, o Instituto avaliará as solicitações, de acordo com as possíveis intercorrências registradas. A aprovação do pedido garante a reaplicação do exame.
Outros motivos – Quem faltou a qualquer um dos dias do Enem por motivos que não se enquadram no edital não tem direito à reaplicação. Caso o participante tenha comparecido a apenas um dia, será considerado ausente no outro e terá as notas divulgadas no boletim de desempenho individual. No entanto, as pontuações servirão apenas para autoavaliação de conhecimento.
Enem – O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, tornou-se uma das principais portas de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sisu e de iniciativas como o Prouni, ambas ações do Ministério da Educação (MEC).