Confirmada a eleição de Lula a presidente do Brasil, com a margem apertada de 50,9% dos votos, abutres da esquerda já estão à espreita do loteamento do futuro governo. Políticos que amargaram derrota no Maranhão, em 2 de outubro, estão entre os mais ávidos por espaços, com destaque para a senadora Eliziane Gama (Cidadania), que não conseguiu emplacar o marido, Inácio Melo, no mandato de deputado estadual, e agora tenta compensar o fracasso às custas da máquina a ser montada em Brasília.
Mirando uma fatia que garanta sobrevida política para si e um lugar ao sol para o esposo, Eliziane iniciou um verdadeiro “cerca Lourenço” a Lula tão logo a apuração indicou o triunfo do petista, com direito a presença no palanque durante o discurso da vitória.
Mas a senadora maranhense não é a única a almejar vantagem com o retorno de Lula ao poder. As movimentações de “companheiros” do PT já são intensas, algumas sorrateiras, outras ostensivas. A cobiça por cargos e outros meios de influência dá margem a disputas renhidas e até apostas sobre quem levará a melhor, firmadas por quem se julga apadrinhado.
As articulações precoces por sinecuras, deflagradas antes mesmo de o rei sentar no trono, demonstram a crise de abstinência que toma conta de todas as alas do PT e aliados no período em que o partido ficou fora do poder no país.
Em vez de começarem, desde já, a alinhar ações que se revertam em melhorias para os brasileiros, petistas se lançam em uma guerra fratricida e autofágica, que tende a gerar discórdia e instabilidade antes mesmo da posse presidencial.
Essa cidadã é uma camaleoa do poder. Por isso, perdeu a credibilidade ntbm, no meio evangélico.
É repugnante ter uma representante desse nível no Senado.