Um vídeo que circula nas redes sociais e em aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram, exibe uma montagem grosseira com o objetivo sórdido de intrigar o senador Roberto Rocha (PTB) com o candidato a governador Lahesio Bonfim (PSC), o Pastor Bel (Agir) e toda a comunidade evangélica em plena campanha eleitoral. Apresentado como bomba, o vídeo não passa de mais uma fake news arquitetada, segundo fontes, nos porões do Palácio dos Leões.

Observadores mais atentos do cenário político do Maranhão afirmam que o material audiovisual forjado tem as digitais de ninguém menos do que o ex-governador e candidato ao Senado Flávio Dino (PSB), visivelmente atordoado com o risco de ver seu mais novo projeto de poder naufragar.

O trabalho sujo teria sido encomendado ao secretário de Estado de Comunicação, Ricardo Capelli, que, ao que parece, não cumpriu bem a missão, pois a trama foi descoberta em poucas horas. Agora, sabe-se que além de ser pouco assertivo como analista político, Capelli é incompetente ao assumir o papel de conspirador.

A culpa pelo crime de propagação de notícia falsa também recai sobre os operadores palacianos no ambiente digital, inclusive blogueiros que fazem qualquer negócio para se manter como subalternos governistas, pautando seu noticiário por assuntos ditados por candidatos com quem mantêm relações de conveniência e nada republicanas.

Apesar de mal produzido, o vídeo levanta a suspeita da atuação de uma quadrilha que age no cerne do governo e usa recursos públicos para atacar adversários políticos e continuar mandando no Estado.

Com a palavra, a polícia, a Justiça, o Ministério Público e demais órgãos de fiscalização e controle.