PRF e PM apreendem cocaína, armas e veículos em Açailândia

Ação conjunta resultou na prisão de dois indivíduos, na apreensão de quase 9 kg de pasta base de cocaína e em diversos materiais utilizados no tráfico de drogas

Operação conjunta da PRF e da PM resultou em apreensão de drogas, armamento e veículos, em Açailândia

Uma ação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o 26º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), na manhã de sexta-feira (25), resultou na apreensão de drogas, armas de fogo e veículos de alto valor no município de Açailândia, no Maranhão.

Por volta das 10h, policiais rodoviários federais foram acionados com informações sobre a suspeita de tráfico de drogas envolvendo um veículo utilitário branco, que se deslocava do estado do Pará com destino à Açailândia. De imediato, foram iniciadas rondas ostensivas na BR-010 para localizar o automóvel.

PRF e PMMA realizam apreensão de drogas, armas e veículos em Açailândia (MA)

Após troca de informações entre as equipes da PRF e da PMMA, o veículo foi abordado por policiais militares no momento em que o motorista tentava entrar em uma residência localizada em um loteamento às margens da rodovia federal. A equipe da PRF deslocou-se para o local a fim de prestar apoio à fiscalização. Durante a abordagem, o condutor, um homem de 43 anos, apresentou atitude suspeita e tentou fugir, sendo contido e algemado. Dentro do utilitário, foram encontrados oito tabletes de substância análoga à pasta base de cocaína, pesando aproximadamente 8,87 kg, escondidos em um compartimento oculto entre o capô e o para-brisa do veículo.

Camioneta registrada em nome falso apreendida

Na residência onde o condutor pretendia entrar, os policiais localizaram duas armas de fogo (tipo espingarda), balança de precisão, documentos, cartões bancários, cheques e mais dois veículos de elevado valor comercial — uma camioneta e outro SUV — ambos registrados em nome falso utilizado pelo proprietário do imóvel.

O dono da residência, um homem de 41 anos, chegou a apresentar aos policiais uma carteira nacional de habilitação (CNH) falsa. No entanto, após consultas aprofundadas, constatou-se que ele utilizava identidade falsa para se passar por outra pessoa e já possuía histórico de envolvimento com drogas.

SUV registrado em nome falso apreendido

Os dois homens foram presos em flagrante, conduzidos e apresentados na Delegacia Regional da Polícia Civil em Açailândia, juntamente com todo o material apreendido. Eles responderão, a princípio, por tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo e falsidade ideológica.

O Legado de Francisco: Papa do ESG e da Sustentabilidade!

A jornalista e CEO da Intermídia Comunicação Integrada, Adriana Vieira, destaca o legado do Papa Francisco em defesa da sustentabilidade

Entre tantas contribuições para a humanidade deixadas pelo Papa Francisco em seus 12 anos de papado, é impossível não destacar seu legado em prol da Sustentabilidade.

Francisco foi um visionário, um homem de coragem que soube equilibrar firmeza com doçura, seriedade com bom humor, ética com justiça. E foi um revolucionário. E foi também o Papa da Sustentabilidade e do ESG (sigla em inglês para Meio Ambiente, Social e Governança).

No Meio Ambiente foi um ferrenho defensor daquela que chamava de “Casa Comum”, a Terra e convocou a todos para sermos guardiões dessa Casa. Alertou sobre as mudanças climáticas de forma incansável e em 2015 publicou a encíclica Laudato Si (Louvado Seja) onde fazia um chamamento geral em prol de uma conversão sustentável em prol do Planeta Terra.

Em 2023 escreveu o Laudate Deum (Louvai a Deus) e cobrou mais uma vez a inação de líderes globais na solução de problemas ambientais e os danos que causavam ao planeta.

Defendeu a Amazônia, pediu desculpas aos povos originários por uma histórico de injustiças, defendeu a transição energética. Ele não poderia ter sido mais futurista quando afirmou que “Mudança climática é questão de justiça intergeracional”.

No Social, Papa Francisco foi ainda mais contundente ao criticar as injustiças e as políticas que promoviam e ampliavam as desigualdades. Chegou a ser enfático sobre o modelo de capitalismo selvagem ao dizer “Essa economia mata”!

Na obra “Vamos Sonhar Juntos – O Caminho para um Futuro Melhor” Francisco sugere um mundo mais humano, com mais inclusão e justiça social.

E foi além do discurso; ele convocou jovens do mundo todo a repensarem a economia em 2019. Nasceu ali a chamada “Economia de Francisco”; um movimento presente em mais de 20 países incluindo o Brasil, que continua até hoje e que consiste em empreendimentos, educação (EoF Academy e EoF School) e pesquisas que visam acelerar o desenvolvimento de um sistema econômico mais sustentável e mais inclusivo, que priorize a dignidade humana, a paz e o respeito ao meio ambiente.

O Papa também defendeu imigrantes e refugiados; e lembrou que “a crise dos refugiados é a maior tragédia desde a Segunda Guerra Mundial”. Pregou a união e a inclusão!

Cobrou maior proteção e assistência aos vulneráveis; acolheu gays e pessoas LGBTQIA+ e pessoas em segundos casamentos, afirmando que quem era ele para julgá-los….

Enalteceu e defendeu as mulheres, e promoveu nomeações históricas e inéditas de religiosas em cargos importantes no Vaticano. Acusou a Igreja de estar excessivamente “masculinizada”. E disse: “Ainda hoje, há uma escravidão das mulheres. Elas não têm as mesmas oportunidades que os homens”.

Na Governança foi assertivo ao punir aqueles que falharam na ética das finanças do Vaticano, se desculpou por padres abusadores e exigiu o afastamento de todos os infratores. E foi duro quando declarou: “Abusos contra menores são vergonha e humilhação da Igreja”.

Ele sabia o quanto era importante a Reputação como ativo.

Na Comunicação foi eloquente e de uma oratória assertiva que tocava e emocionava, transformando as pessoas que ouviam suas falas. Foi um frasista da maior qualidade, a exemplo de algumas, das tantas pérolas de sabedoria que nos deixou:

“A verdadeira fé nos faz mais caridosos, mais misericordiosos, mais honestos e mais humildes.”

“Se o mal é contagioso, o bem também é. Deixemo-nos contagiar pelo bem.“

“Tornai vigilantes os nossos corações distraídos.”

“A verdade anda de mãos dadas com a beleza.”

“Ignorar um filho com tendências homossexuais é uma falta de maternidade e paternidade.”

“Ser homossexual não é crime.”

“O dinheiro deve servir, não governar.”

“O ser humano está em perigo. No mundo, não manda o homem, mas o dinheiro.”

“Converter-se é um Caminho! É aprender algo novo e ser melhor a cada dia.”

“O senso de humor é um certificado de sanidade. Um atestado de saúde.”

“Quem pensa em construir muros e não em construir pontes, não é cristão”.

“Não deixe que ninguém tire a sua esperança.”

Ele foi o Líder que engajou pelo exemplo e pela mansidão, nunca pela força e prepotência. Praticou com louvor a CNV – Comunicação Não Violenta, em narrativas simples e diretas, firmes mas bem-humoradas, e afetuosas sempre.

Foi Coerente em tudo. Walk the Talk, ou seja, faça o que fala. Pregou simplicidade e abriu mão de regalias. Eliminou excessos, viveu de forma simples e pediu para ser enterrado sem maiores ostentações.

Trabalhou até o último minuto. Pode até ter lhe faltado o fôlego, mas nunca a fé e a vontade de servir!

Encerro essas reflexões lembrando da minha alegria quando em 2018 eu tive a honra de editar um livro feito a muitas mãos por amigos católicos que integravam um grupo de estudos chamado “Caminho do Meio”, fundado e idealizado pela jornalista Teresa Nascimento, com direção espiritual do Pe. Djalma Tuniz e que tinha muito “a cara” de Francisco nas ações que realizamos.

Estivemos juntos enquanto Grupo por 10 anos e o livro “Fé, Beleza e Arte – Dez Anos de História do Caminho do Meio” foi o fruto que deixamos com depoimentos, lições e provocações.

Eu usei, ao longo da obra, muitas frases do Papa Francisco pois ele representava tudo o que pensávamos sobre a necessária interseção da fé, da arte e da beleza como alimentos vitais para a humanidade. E para a nossa felicidade, em 2019 o arcebispo Dom Belisário em visita ao Vaticano presenteou Francisco com nosso livro, recomendando a sua leitura por conter nossa metodologia moderna de estudar e contemplar o Evangelho. Que honra pensar em nosso livro nas mãos daquele que tanto nos inspirou!

Agora é hora de dizer adeus ao Papa do ESG, do Amor e da Inclusão.

Mas precisamos, mais que nunca, reforçar as ações em prol da agenda ESG – Meio Ambiente, Social e Governança – e da Sustentabilidade, como nos pediu Francisco. Que saibamos manter vivo o legado do Papa do ESG, o Santo Padre Francisco.

*Adriana Vieira – Jornalista, CEO da InterMídia Comunicação Integrada, Especialista em Gestão da Reputação e ESG. Editora da obra católica “Fé, Beleza e Arte – Dez Anos de História do Caminho do Meio”. Co-autora da obra “ESG: Estratégias de Sucesso”.

Justiça condena seis bancos a regularizar os serviços prestados à população maranhense

Decisão judicial atendeu a pedido do PROCON e IBEDEC

Reclamações contra a qualidade dos serviços bancários levaram o Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Estado do Maranhão (PROCON) e Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (IBEDEC) a entrar na Justiça contra o Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Santander Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.

As queixas, alvo de ação judicial de 2017, dizem respeito, em sua maioria, à demora no atendimento e à falta de dinheiro em espécie nos terminais de autoatendimento. Em resposta à ação, a Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís condenou os seis bancos a regularizar, no prazo de 30 dias, a regularizar seus serviços, garantir o abastecimento regular dos terminais de autoatendimento e evitar recusa de pagamento de boletos – não importa o valor. 

Cada banco também deverá pagar indenização por danos morais coletivos, no valor de R$ 1, 5 milhão ao Fundo Estadual de Direitos Difusos.

EXCLUSÃO DIGITAL

A decisão, do juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara, considerou a ineficiência dos serviços dos bancos por não garantirem o abastecimento adequado dos caixas eletrônicos, que constituiria falha na prestação do serviço e afronta o direito básico à dignidade e à segurança, na relação de consumo.

Segundo informações do processo, o Maranhão, apresenta uma das maiores proporções de usuários que não utilizam a transferência eletrônica (TED e PIX) evidenciando a exclusão digital e a necessidade de serviços bancários serem prestados com a presença da pessoa usuária.

Essa realidade, segundo o juiz, impõe aos consumidores uma desvantagem excessiva, tornando-os dependentes da “mera discricionariedade” (iniciativa) dos bancos quanto ao fornecimento de cédulas nos terminais eletrônicos, configurando clara violação ao Código de Defesa do Consumidor.

DEFICIÊNCIA NOS SERVIÇOS

Baseado na Constituição Federal e no Código de Defesa do Consumidor, o juiz entendeu haver deficiência na prestação de serviços bancários pelos réus, principalmente quanto ao abastecimento dos terminais de autoatendimento e à recusa em receber boletos de baixo valor.

“É relevante mencionar, ainda, que a Resolução nº 2.878/2001 do Banco Central, denominada “Código de Defesa do Consumidor Bancário”, proíbe a restrição de atendimento pelos meios convencionais, mesmo com a existência de alternativas eletrônicas”, ressaltou o juiz.

Os bancos alegaram que o lançamento do PIX revolucionou os pagamentos e transações financeiras, mas, segundo a decisão, esses avanços não resolvem a necessidade de atendimento bancário presencial, especialmente para idosos, pessoas com baixa familiaridade tecnológica ou com acesso limitado à internet.

BAIXA CONECTIVIDADE

Douglas Martins afirmou que a justificativa de que os serviços digitais oferecidos atendem à necessidade de dinheiro em espécie não se sustenta, pois o Maranhão tem o mais baixo índice de conectividade pela rede mundial de computadores, conforme dados divulgados pela Anatel.

O baixo índice de escolaridade da população  a leva a preferir os guichês e caixas eletrônicos, e ainda existe o problema do acesso aos locais das agências. Quem reside em povoados frequentemente precisa se deslocar até a cidade mais próxima para ter acesso a serviços bancários, gerando despesas e perda de tempo

“Com efeito, é notório que os serviços bancários no Estado do Maranhão sofrem graves problemas estruturais, especialmente no interior do Estado, onde a precariedade dos serviços se agrava, devido ao contexto socioeconômico da região”, concluiu o juiz.

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