Judiciário oferece apoio à Polícia Militar na apuração de possível atentado contra advogada em Porto Franco

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Oficiais da PM solicitaram suporte à Justiça em visita ao Fórum de Porto Franco

Oficiais da Polícia Militar estiveram no Fórum de Porto Franco para dialogar com o juiz José Francisco de Souza Fernandes e pedir apoio na investigação da suspeita de atentado à advogada

Oficiais da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) estiveram na Comarca de Porto Franco, na tarde da última sexta-feira, 10, com o juiz José Francisco de Souza Fernandes, titular da 1ª Vara e diretor do Fórum, durante a realização da Correição Ordinária 2025 e receberam apoio do Judiciário na investigação de possível atentado contra a advogada Adélia Alves de Carvalho.

O comandante de Policiamento de Área do Interior (CPAI 3), tenente-coronel Emerson Farias Costa, e uma equipe do esquadrão antibombas estão em Porto Franco investigando a ocorrência do achado do explosivo no carro da advogada, que milita na comarca.

A comitiva da PMMA comunicou ao juiz sobre os aspectos da ocorrência policial, os trabalhos que estão sendo realizados pela equipe especializada em explosivos da Polícia Militar, junto com o comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar em Estreito, tenente-coronel George Luna, e sobre as linhas de investigação do caso.

APOIO DO JUDICIÁRIO

Os oficiais solicitaram o apoio do Judiciário, no limite de sua competência, para o melhor desempenho das atividades na região, abrindo um diálogo institucional com o propósito de preservar a ordem pública e os trabalhos de polícia ostensiva.

O juiz Francisco Fernandes disse que o ataque à advogada Adélia Carvalho representa um insulto à própria democracia, prestou solidariedade à vítima, seus familiares e à OAB, e ofereceu todos os canais de atendimento do Judiciário na comarca para o atendimento à ofendida, seus familiares, advogados, e ao trabalho da Polícia Militar, Polícia Civil, Ministério Público e OAB.

“O ataque a essa patrona (advogada) nos atinge a todos, já que o advogado sempre representará o seu cliente, quando não estiver em causa própria. O crime não venceu hoje e não vencerá jamais! “, ressaltou o juiz.

MOTIVAÇÃO DO CRIME

O comandante da CPAI 3 manifestou preocupação com o ataque à advogada, mas não pode informar, com base nas informações do momento, se a motivação do crime diz respeito à sua atuação profissional ou se trata de retaliação por motivos pessoais e familiares.

O militar garantiu o empenho da PM para reunir todas as informações, adotar as providências relacionadas à polícia ostensiva, inclusive com a detonação segura do artefato explosivo e o repasse de todas as informações para a investigação a cargo da Polícia Judiciária Civil.

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