A pedido da classe política tocantinense, MIDR vai publicar portaria no Diário Oficial da União liberando R$ 396 mil para o município de Aguiarnópolis, que, junto com Estreito, sofre as consequências da tragédia
Brasília (DF) – Após a queda de parte da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira sobre o Rio Tocantins, na BR-226, que liga a cidade de Aguiarnópolis, no Tocantins, a Estreito, no Maranhão, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, pediu celeridade no apoio aos municípios afetados. Nessa quinta-feira (9), o ministro recebeu a senadora Dorinha Seabra Rezende e o prefeito de Aguiarnópolis, Wanderly dos Santos Leite, para agilizar os ajustes necessários para a aprovação dos planos de trabalho e, consequentemente, liberação de recursos. Enquanto a classe política do estado vizinho se mobiliza por auxílio, a bancada maranhense no Congresso Nacional parece ignorar os transtornos causados à região onde ocorreu a tragédia.
“A aprovação dos planos de assistência humanitária para garantir cestas básicas, água e combustível para a população de Aguiarnópolis é nossa total prioridade”, afirmou Waldez. O secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun, e técnicos da Defesa Civil Nacional também participaram da reunião.
Até o momento, a prefeitura de Aguiarnópolis solicitou recursos ao Governo Federal para assistência humanitária. A defesa civil municipal está apoiando na adequação das informações necessárias para a liberação rápida dos valores destinados a socorro e assistência. “Vamos nos reunir com a prefeitura e com a equipe da defesa civil municipal para fazer as correções necessárias e garantir uma aprovação imediata”, completou Wolnei.
O desabamento da ponte ocorreu no dia 22 de dezembro do ano passado. Nove dias depois, o MIDR reconheceu a situação de emergência em Estreito e, no dia 3 de janeiro, em Aguiarnópolis.
A ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira foi construída em 1960. No momento do colapso, diversos veículos passavam pelo local, incluindo caminhões que transportavam ácido sulfúrico e agrotóxicos. Devido ao risco de contaminação do Rio Tocantins, a captação de água foi suspensa momentaneamente, mas, até o momento, não foram encontrados indícios de substâncias tóxicas.
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