O Maranhão e o Brasil que estão dando certo

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Por Marlon Botão*

Marlon Botão destacou que Carlos Brandão, que também foi atuante na articulação que derrotou Jair Bolsonaro, soube honrar a confiança da população que o elegeu como sucessor de Flávio Dino no Palácio dos Leões

Neste momento, em que as luzes das festas e o calor da solidariedade nos convidam a refletir sobre o que construímos e o que ainda precisamos realizar, quero dirigir-me a todos os maranhenses, em especial às lideranças e militantes do campo progressista, para um chamado à união.

O Maranhão e o Brasil que estão dando certo estão sendo construídos por essa convergência de forças do campo progressista. Foi essa união que tornou possível, em 2014, a histórica eleição de Flávio Dino ao governo do estado, tendo Carlos Brandão como seu vice. Ao longo de dois mandatos, Dino e Brandão iniciaram uma verdadeira revolução no nosso estado, com um governo que não teve medo de enfrentar as desigualdades sociais, um governo que, apesar das dificuldades históricas, devolveu a esperança por dias melhores ao nosso povo. Um governo que construiu escolas, hospitais, rodovias; um governo que, acima de tudo, cuidou da sua gente e nos encheu de orgulho de ser maranhense, e que também abriu o nosso estado para receber investimentos, o que possibilitou a criação de milhares de empregos. Flávio Dino entendeu que não existe estado desenvolvido sem uma população bem assistida, e com isso ele conseguiu deixar marcas significativas no Maranhão.

Mas a importância do ex-governador – e atual ministro do STF – Flávio Dino não se restringe aos limites do nosso estado. Dino teve papel central contra o obscurantismo pregado pelo governo irresponsável, autoritário e negacionista de Jair Bolsonaro. A sua atuação na pandemia, garantindo leitos e vacina aos maranhenses, quando o governo federal pregava justamente o contrário, certamente salvou milhares de vidas e serviu como exemplo para outros governadores. Em 2022, Dino também teve protagonismo na construção da frente ampla que derrotou Bolsonaro nas urnas e garantiu a eleição de Lula.

Ao passo que Carlos Brandão, que também foi atuante durante todo esse processo, soube honrar a confiança da população que o elegeu como sucessor de Flávio Dino no Palácio dos Leões. Além de dar continuidade às políticas centrais iniciadas por Flávio Dino, Brandão foi além, imprimindo também a sua marca, mostrando que, além de gestor competente, também é uma das maiores lideranças do campo progressista maranhense.

Isso está provado na recente pesquisa do Instituto Opinião, que mostra que mais de 61% dos maranhenses aprovam o governo Carlos Brandão. E não é para menos: o governador Brandão tem enfrentado com coragem os problemas que ainda existem no nosso estado, com políticas robustas voltadas para o nosso sistema educacional, no combate à fome, no desenvolvimento, sempre em parceria com o governo federal – o que tem sido fundamental para garantir o bom andamento das obras e das políticas públicas.

Essa revolução, iniciada em 2014, só foi possível graças à união do campo progressista. Mas que não nos enganemos: ainda temos muitos desafios pela frente. Desafios que exigem ainda mais organização e unidade. A extrema direita segue articulada, com projetos que buscam aumentar ainda mais sua representação em 2026 e retroceder em pautas fundamentais para o bem-estar e os direitos do nosso povo.

Não podemos – e não vamos – permitir que isso aconteça.

Sob a liderança do governador Carlos Brandão, que certamente conduzirá esse processo, temos a oportunidade de consolidar uma frente progressista robusta, capaz de enfrentar essas ameaças e garantir que o Maranhão continue trilhando um caminho de avanço social. Para isso, devemos lutar contra qualquer tipo de divisionismo do campo progressista. Diante das ameaças da extrema direita autoritária, que pretende extinguir direitos da população, qualquer diferença interna que possamos ter parecem muito menores. E são.

Essa união que prego não é apenas um apelo político; é uma necessidade histórica. É o chamado para que deixemos de lado pequenas diferenças para que, juntos, possamos focar na luta em prol de um projeto maior, que é o de construir um Maranhão mais justo e humano, onde cada cidadão viva em equilíbrio, com oportunidades iguais; um Maranhão em que as crianças estejam na escola, e não nos semáforos pedindo moedas; um Maranhão em que cada pai e mãe de família tenha condição de garantir o sustento da sua casa com dignidade.

O espírito de fim de ano nos ensina que é no encontro, na solidariedade e na construção conjunta que encontramos força para superar os desafios. Que possamos carregar essa lição para o próximo ano e para os que ainda estão por vir.

Lembrem-se: a nossa força vem da união. Foi assim em 1979, em plena ditadura militar, na luta que travamos para garantir o direito à meia passagem estudantil; e foi assim em 2022, quando rechaçamos o golpismo da presidência da República. Foi a união e a coragem que nos trouxeram até aqui. Unidos, podemos derrotar o discurso de ódio, o preconceito e a exclusão. Unidos, podemos fazer do Maranhão um exemplo de resistência e justiça social para todo o Brasil.

Que 2025 seja um ano de avanços, e que ele comece com o compromisso de cada um de nós de ser parte dessa luta coletiva. Feliz Ano Novo a todos os maranhenses e, principalmente, àqueles que acreditam que um outro Maranhão é possível, necessário e está ao nosso alcance.

*Líder político e militante há mais de 40 anos.

1 comentário para "O Maranhão e o Brasil que estão dando certo"


  1. Jaci

    Ele deve viver no mundo das benesses.
    É muuuito escárnio com o povo mais esclarecido.

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