Entre julho e agosto, houve o aumento da área com seca no Maranhão, que passou de 73% para 98% do estado. É a maior área com seca no território maranhense desde janeiro de 2018, quando foi registrado seca em 100% do estado.O Maranhão teve o maior percentual de área com seca entre os estados do Nordeste. Os dados são do Monitor das Secas
Entre julho e agosto, em termos de severidade da seca, nenhum estado registrou abrandamento da condição, conforme a última atualização do Monitor de Secas. Neste sentido, em dezenove unidades da Federação a seca se intensificou nesse período: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo e Tocantins. Em outros seis estados a seca ficou estável: Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em Santa Catarina a seca voltou a ser registrada em agosto e somente o Rio Grande do Sul seguiu livre do fenômeno.
O Monitor realiza o acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas no Brasil com base em indicadores do fenômeno e nos impactos causados em curto e/ou longo prazo. Os impactos de curto prazo são para déficits de precipitações recentes até seis meses. Acima desse período, os impactos são de longo prazo.
Essa ferramenta vem sendo utilizada para auxiliar o planejamento e a execução de políticas públicas de combate à seca e pode ser acessada tanto pelo site monitordesecas.ana.gov.br quanto pelo aplicativo Monitor de Secas, disponível gratuitamente para dispositivos móveis com os sistemas Android e iOS.
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