A Universidade Ceuma Campus Imperatriz recebeu recentemente conceito máximo, de numeração 5, em avaliação de reconhecimento institucional realizada pelo Ministério da Educação, sendo a única instituição particular de Imperatriz e Região Tocantina a alcançar o feito no curso de Medicina.
Segundo a Reitora da instituição, Prof.ª Ma. Cristina Nitz, a conquista é fruto da dedicação e colaboração de todos, em especial da Coordenação de curso, em nome da Prof.ª Ma. Bethânia de Lucena, do Gestor do Campus Imperatriz, Prof. Me. Renato Sucupira, bem como da Comissão Própria de Avaliação (CPA), além de outros departamentos.
“O reconhecimento também se dá em razão do empenho da Presidência e diretores do Grupo Educacional CEUMA, Pró-Reitoria de Graduação e Extensão, e da mantenedora da Universidade CEUMA, por investir na implantação e consolidação do Curso de Medicina no município de Imperatriz”.
O curso iniciou o seu funcionamento no ano de 2017 e conta com cerca de 800 alunos matriculados, distribuídos em 12 turmas. A sua importância na formação de médicos éticos e capacitados, com perfil e competências para o enfrentamento dos problemas de saúde da comunidade, bem como o fortalecimento dos programas e estratégias de saúde, já se faz presente, com a formação de três turmas até o presente momento, a última com 64 profissionais.
Já a Clínica Escola Ana Lúcia Chaves Fecury oferta serviços gratuitos à comunidade em 26 diferentes áreas, como Cardiologia e Pediatria, além de realizar pequenos procedimentos e tratamentos preventivos e reabilitadores. Somente em 2024, segundo a Coordenação, foram realizados mais de 8 mil atendimentos.
A agora graduada Sara Nunes, que formou na terceira turma do curso, expressou a sua realização em concluir a jornada de seis anos, entre aulas, discussões de casos em tutorias, estágios e várias outras atividades. “Hoje, dia 11 de junho de 2024, é o dia da minha Colação de Grau, um dia cheio de expectativa, de gratidão pelos seis anos de caminhada nessa universidade que me ajudou muito a crescer como pessoa e como profissional”, exprime a jovem.
Atualmente, segundo dados do IBGE, o Maranhão contou, em 2023, com apenas doze cursos de graduação em Medicina, sendo nove deles no interior do estado. Já de acordo com o Conselho Federal de Medicina, ele apresenta a segunda pior relação de médicos por habitantes do Brasil, representando o quantitativo de 1,22 médico a cada 1.000 habitantes, o que confirma a imensa carência destes profissionais no Estado, muito abaixo da média nacional, que é de 2,41.
Outro dado que chama a atenção é o fato de grande parte desses profissionais – 68% – atuarem na região metropolitana de São Luís, no norte do Estado, evidenciando o papel da Universidade Ceuma na geração de novos profissionais que abasteçam a região do Sudoeste maranhense, bem como de estados vizinhos, como Pará, Tocantins e Piauí.
