Dados do módulo sobre Covid-19 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, realizada em convênio com o Ministério da Saúde e divulgada nessa sexta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o Maranhão tem a menor cobertura de vacinação do Nordeste e o 6º pior resultado entre as.27 unidades da federação.
De acordo com o levantamento, o Maranhão apresentou cobertura vacinal contra a Covid-19 de 88,3% da população com 5 anos ou mais. O percentual de imunizados contra a doença causada pelo novo coronavírus no estado ficou abaixo do índice nacional, de 93,9%, conforme a pesquisa. No comparativo de todas as unidades da federação, o Maranhão apresenta cobertura maior apenas do que Pará, Tocantins, Mato Grosso, Rondônia e Roraima.
Até o primeiro trimestre de 2023, 88,2% da população de 5 anos ou mais no país havia tomado pelo menos duas doses da vacina contra a Covid-19, ou seja, tinham o esquema primário de vacinação contra a doença completo. Os dados são do módulo sobre covid-19 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, realizada em convênio com o Ministério da Saúde e divulgada hoje (24) pelo IBGE.
Entre as pessoas com 18 anos ou mais, 92,3% tomaram duas doses ou mais, enquanto para a população de 5 a 17 anos esse percentual foi de 71,2%. Além disso, 3,4% dos adultos de 18 anos ou mais não tinham tomado nenhuma dose da vacina até o momento da pesquisa, percentual que sobe para 14,8% entre crianças e adolescentes de 5 a 17 anos.
Os principais motivos alegados para não tomar todas as doses recomendadas foram “por esquecimento ou falta de tempo” (29,2%), seguido por “não acha necessário, tomou as doses que gostaria e/ou não confia na vacina” (25,5%), que, juntos, representaram 54,7% do grupo em questão.
Mais sobre a pesquisa
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em parceira com o Ministério da Saúde, abordou a temática da covid-19 na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, no primeiro trimestre de 2023. Para isso, foi incluído no questionário da pesquisa, um módulo suplementar de perguntas, aplicado a todos os moradores de 5 anos ou mais de idade do domicílio para a investigação de aspectos relacionados à doença, incluindo a vacinação, a ocorrência da infecção e a persistência de seus sintomas. Os indicadores são apresentados por grupos etários e sexo, para o conjunto do país, grandes regiões, incluindo, em alguns casos, desagregações segundo as áreas urbana e rural e por unidades da federação.
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