No governo dos Marinhos, a educação de Caxias enfrentava uma realidade desoladora. Mais de cem escolas eram construídas precariamente com materiais como palha e pau roliço, sem a mínima infraestrutura sanitária, o que resultava em um ambiente insalubre permeado pelo odor de fezes.
As condições de trabalho dos professores também eram deploráveis, com salários atrasados por até cinco meses, levando muitos deles à beira da miséria. E quando tentavam reivindicar seus direitos, eram reprimidos violentamente com cassetetes, numa clara demonstração de autoritarismo por parte do governo.
A ironia atinge níveis absurdos quando os próprios Marinhos têm a audácia de criticar o estado de algumas escolas, como se não tivessem sido os principais responsáveis por décadas de descaso e negligência. A hipocrisia chega a ser revoltante. Afinal, como podem eles apontar o dedo para os problemas que eles mesmos causaram?