O faturamento do turismo no Brasil cresceu no mês de janeiro deste ano. No Maranhão, a alta do setor foi de 1,1%. Fazendo um comparativo regional, o vizinho estado do Piauí registrou crescimento de 4,4% no mesmo período. No somatório das 27 unidades da federação, a atividade turística atingiu R$ 17,3 bilhões, resultado 2,4% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Os números são do levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a pesquisa, o Maranhão faturou R$ 88,6 milhões com o turismo no primeiro mês de 2024. Mesmo com menor volume de recursos gerados (R$ 53,7 milhões), o Piauí exibe crescimento quatro vezes maior da receita obtida pela indústria turística naquele mês.
Inflação
Segundo a FecomercioSP, um dos fatores que mais contribuiu para esse crescimento foi a inflação, que atingiu 9,4%, mais que o dobro do aumento geral de preços no Brasil, o que resultou no encarecimento, principalmente, do transporte aéreo e dos serviços de hospedagem. Dos oito segmentos analisados na pesquisa, seis apontaram saldo positivo, com destaque para o grupo de locação de meios de transportes — que reúne, em especial, as agências de veículos sem motorista —, ao crescer 16,5% em relação ao mesmo período em 2023, somando um faturamento de R$ 2,2 bilhões.
TURISMO REGIONAL
Na análise por região, 20 das 27 unidades federativas registraram crescimento do faturamento em janeiro, na comparação anual. Dentre elas, as que apresentaram as maiores variações do mês foram Acre (22,7%), Rondônia (8,9%), Amazonas (8,7%) e Distrito Federal (7,2%). Já as que que mais faturaram foram São Paulo (R$ 4,41 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 1,25 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,17 bilhão) e Santa Catarina (R$ 868 milhões).
Apesar de o Estado de São Paulo liderar a lista dos maiores faturamentos, vem registrando variação negativa desde julho de 2023, impulsionado pela queda na demanda no transporte rodoviário. Também apontaram resultados negativos: Rio Grande do Norte, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e Rio Grande do Sul.
Confira a tabela abaixo: