Problema tem gerado perdas crescentes para o turismo, conforme relatam os setores de alimentação, hospedagem e entretenimento do município alcantarense
Passageiros que viajam de lancha de Alcântara a São Luís estão sendo obrigados a cair na lama e a fazer malabarismo para embarcar e desembarcar. Sem um.ponto de acesso às embarcações após a interdição, para obras de manutenção, do porto construído pela Aeronáutica e usado pelo sistema de transporte aquaviário que opera até a Rampa Campos Melo, na capital, e no trajeto inverso, os viajantes estão sendo submetidos a uma jornada sacrificante, marcada por desconforto e risco de acidentes.
O transporte na rota é feito pelas lanchas Barraqueiro, Luzitana, Lua Nova e Bira-Mar. Dois vídeos enviados ao blog por passageiros que embarcaram nesta sexta-feira (23) de Alcântara a São Luís mostra as condições desumanas no ponto de partida e chegada das viagens.
O local é uma área de mangue e para.chegar ã.lancha os passageiros afundam as pernas na lama, com água quase na altura da cintura. O sofrimento não para por aí. Após a caminhada na lama, para alguns exige esforço físico extremo e representa risco de lesões ou algo pior, os viajantes se deparam com uma escada íngreme e mal equilibrada, com base submersa, o que dificulta o posicionamento dos pés nos primeiros degraus.
Para não cair na lama, os passageiros formam uma fila e uns seguram nos ombros ou na cintura dos outros até chegar à escada. Nesse ponto, a visão desde o chão até o convés da lancha causa aflição.
Clique aqui e aqui e confira o sofrimento dos passageiros.
Quem.chega a Alcântara de lancha e precisa descer a escada também sofre.
Perdas para o turismo
As condições desfavoráveis para embarque e desembarque de passageiros nas viagens de lancha em Alcântara têm impactado negativamente o turismo na cidade histórica. Os setores de hospedagem, alimentação e entretenimento do município já relatam perdas crescentes e atribuem os prejuízos à interdição do porto pela Aeronáutica.
Pelo visto,.o fechamento do cais para reforma ocorreu sem a devida sintonia com outros órgãos para que fosse definida uma alternativa temporária para embarque e desembarque de passageiros que utilizam lanchas para chegar a Alcântara e para deixar a cidade.