Os presidentes dos Institutos ISEN – Instituto de Saúde e Educação do Nordeste, e do Instituto Salus Vita, comparecem nesta terça-feira (14), na Câmara de Vereadores de São José de Ribamar, atendendo a convocação aprovada pela casa legislativa, para esclarecer sobre serviços prestados e valores recebidos que ultrapassam a casa dos R$ 104 milhões de reais.
Uma das primeiras perguntas feitas pelos vereadores, foi sobre o valor do contrato e a quantia recebida pelas duas instituições. Para surpresa dos presentes, o presidente do ISEN, Jubrã Ferreira dos Santos, disse não saber responder qual o valor do contrato e nem mesmo o valor que o Instituto já recebeu da Prefeitura de São José de Ribamar.
Sobre os serviços prestados, inicialmente, tentou resumir em “parceria com a municipalidade”, mas os vereadores seguiram tentando entender o que os dois Institutos fazem para receber tanto dinheiro da Prefeitura.
“Cuidamos da folha de pagamento, questões nutricionais, instalação de ar e pequenas reformas”, disse.
Sem citar nada concreto, os dois presidentes seguiram sendo questionados, e evitando respostas.
Jubrã e Rafael, que representam os dois Institutos que se tornaram conhecidos no Maranhão inteiro após se tornar público, que as duas entidades baianas já teriam recebido mais de R$ 104 milhões, disseram durante o interrogatório, que residem na Bahia, e vieram apenas para prestar esclarecimentos.
Diante da falta de transparência e suspeita de irregularidades envolvendo recursos milionários da Educação, o vereador Professor Cristiano, autor do requerimento, garantiu que encaminhará a ata da sessão ao Ministério Pùblico para auxiliar o casa legislativa nas apurações de possíveis irregularidades.
A vereadora Luciana Lauande disse que espera dos Institutos a relação dos 700 funcionários do Salus Vita e dos quase 200 do Isen, que de acordo com os presidentes dos Institutos baianos, prestam serviços ao município de São José de Ribamar.