Relatório da Anac aponta o Maranhão como 5º estado do país e o 1º do Nordeste em número de acidentes aéreos

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O documento informa que nos últimos cinco anos, 15 aeronaves caíram em território maranhense; dessas ocorrências, cinco resultaram em mortes

Queda de avião usado na pulverização de agrotóxicos em fazenda, na zona rural do município de Arari, resultou na morte de piloto

Já está disponível o Relatório Anual de Segurança Operacional (RASO) 2022 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O documento, que apresenta informações sobre diversos aspectos das ocorrências aeronáuticas, aponta o Maranhão como a quinta unidade da federação em número de acidentes aéreos ano passado. O relatório contém uma análise comparativa com informações de anos anteriores.

O objetivo é promover o estímulo à melhoria contínua do desempenho da aviação civil brasileira, compreendendo os diferentes segmentos de operação. Os dados também podem ser acessados por meio do Painel RASO, solução interativa que permite diversas análises das informações contidas no Relatório. 

O levantamento da Anac informa que em 2022, 17 estados e o Distrito Federal registraram acidentes aeronáuticos. Na quinta posição, com sete ocorrências, duas delas com mortes, o Maranhão só ficou atrás de São Paulo (21), Mato Grosso (18), Minas Gerais (12) e Goiás (9).

Últimos cinco anos

O RASO 2022 indica, ainda, o número de acidentes aéreos que aconteceram em todas as unidades da federação nos últimos cinco anos. Nesse recorte de tempo, houve 15 registros no Maranhão, dos quais cinco resultaram em mortes. No ranking nacional das ocorrências, o estado ocupa a 11ª posição. Em relação à região Nordeste, é o segundo colocado, com número de desastres menor apenas do que a Bahia, e com igual número de acidentes com mortes.

No RASO, são apresentados também os objetivos, indicadores e metas do Plano de Supervisão da Segurança Operacional (PSSO) 2020-2022, bem como a evolução do desempenho da aviação civil brasileira frente a esses parâmetros. O ano de 2022 marcou a conclusão do ciclo do segundo Plano de Supervisão da Segurança Operacional (PSSO) da ANAC, iniciado em 2020. Sendo assim, o Relatório apresenta também os resultados alcançados no âmbito deste planejamento.

No âmbito do Estado Brasileiro e da ANAC, são apresentadas as atividades do Programa de Prontidão USOAP-CMA (Universal Safety Oversight Audit Programme – Continuous Monitoring Approach) e as atividades da ANAC de Gestão de Recomendações de Segurança Operacional advindas do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O RASO desempenha um papel crucial ao reunir e disseminar informações vitais para o eficiente gerenciamento da segurança da aviação civil brasileira. A análise dos dados sob diferentes parâmetros e categorias ajuda a identificar necessidades específicas de atuação, tanto da Agência quanto dos diversos atores do setor, com o objetivo de aprimorar cada vez mais o nível da segurança operacional da aviação civil brasileira.

Confira todas as edições do Relatório Anual de Segurança Operacional publicadas pela ANAC. Sugestões ou considerações sobre o RASO podem ser enviadas para o e-mail [email protected].

Confira os números nos diagramas abaixo:

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