Associação de Escrivães de Polícia do Maranhão confronta Flávio Dino e aponta legado do ex-governador na segurança pública como o pior da história

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Flávio Dino é alvo de duras críticas da Associação de Escrivães de Polícia Civil do Estado do Maranhão, que classifica o seu legado na segurança pública como o pior da história

A Associação dos Escrivães de Polícia Civil do Estado do Maranhão (Amepol) confrontou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e não poupou críticas ao auxiliar do presidente Lula, sobretudo por seu desempenho no combate à criminalidade em seus dois mandatos de governador do Maranhão. Em reação a um comentário do ministro nas redes sociais em que ele prega prudência, seriedade e responsabilidade no debate sobre segurança pública em resposta ao que chamou de ataques políticos e extremismo, os quais classificou como injustos.

Em reação à ideia expressada por Flávio Dino, que também afirmou dar a maior atenção a sugestões dos que se declaram especialistas em segurança pública, a Amepol assinalou que prudência, responsabilidade e seriedade foram justamente o que faltaram ao Governo Federal ao escolhê-lo para chefiar o ministério que ocupa há um ano e nove meses. “Muito longe do conto de fadas contado pelas milionárias propagandas do seu desgoverno, a segurança pública do Maranhão viveu uma era de trevas durante o tempo em que vossa excelência esteve à frente do Executivo maranhense”, manifestou-se a entidade.

A Amepol elevou ainda mais o tom das críticas ao referir-ao legado de Flávio Dino na segurança pública, que, segundo a associação, ficou marcado como o “pior da história de todos os tempos”. De acordo com a entidade, o ex-governador e hoje ministro deixou a Polícia Civil “sucateada e agonizando” por falta de estrutura e investimentos reais, o que só favoreceu o aumento da criminalidade e o fortalecimento das organizações criminosas.

Estado paralelo

A Amepol culpou o que chamou de má gestão de Flávio Dino na segurança pública no Maranhão pelo surgimento de um estado paralelo, que impõe suas próprias regras nas comunidades periféricas e impõe medo e insegurança em todo o território maranhense. “Diante desse cenário de críticas que sofre o Governo Federal sobre segurança pública, a única dúvida que nos instiga é saber como alguém com esse trágico histórico – aqui relatado – chegou ao cargo que vossa excelência ocupa”, questionou a entidade representativa dos escrivães de Polícia Civil do Maranhão.

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