Com poder de “vingador”, mas sem o mínimo carisma, Flávio Dino desce do pedestal para celebrar com imortais do Maranhão

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Flávio Dino posa ao lado do ex-presidente José Sarney, decano da Academia Maranhense de Letras, na cerimônia em comemoração aos 115 anos da instituição

Presente à cerimônia em comemoração aos 115 anos da Academia Maranhense de Letras (AML), na noite desta quinta-feira (10), o ministro da Justiça e Segurança Pública e imortal, Flávio Dino, posou de protagonista entre os seus pares. Mas nada que tenha a ver com carisma, mérito na vida pública ou mesmo pelo dom literário que julga ter. Não fosse pelo cargo proeminente que ocupa no governo Lula e pelo poder que exerce com mão de ferro e a muitos intimida, não haveria qualquer deferência à sua figura.

Não é exagero dizer que qualquer manifestação simpática a Flávio Dino em ambiente público é forçada e constrangedora. Não foi diferente em sua aparição na AML, que teve o pretenso brilho ofuscado pela leveza e altivez espontânea do ex-presidente e decano da Casa de Antônio Lobo, José Sarney, esse sim reverenciado por ser um estadista e homem de letras reconhecido, a quem o vaidoso ministro, do alto da sua indisfarçável soberba, sucumbiu durante a concorrida solenidade.

O ministro da Justiça e Segurança Pública em meio aos demais membros da Casa de Antônio Lobo

Apelidado de “desmancha roda” nos bastidores de Brasília, Flávio Dino cumpre suas funções em regime de isolamento, atraindo para si crescente aversão. Não fossem alguns discípulos do Maranhão que acomodou em postos estratégicos da sua pasta, o poderoso ministro, que já se auto-intitulou de “vingador”, estaria orbitando em torno de si mesmo, na mais profunda desconfiança.

No mais, a postura pedante de Flávio Dino é coisa de ego, tão inflado quanto sua silhueta, motivo de piada para o próprio Lula, que teima em abusar do politicamente incorreto.

2 comentários para "Com poder de “vingador”, mas sem o mínimo carisma, Flávio Dino desce do pedestal para celebrar com imortais do Maranhão"


  1. José de Ribamar Silva

    Mais de extrema direita impossível esse artigo
    Foi encomenda e teve valor?

    • Daniel Matos

      Valor sentimental, apenas.

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