Secretaria de Segurança Pública abriu processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do agente público acusado
Uma jovem de 18 anos passou por sucessivos constrangimentos ao tentar registrar um boletim de ocorrência na Delegacia Regional de Santa Inês após ter fotografias íntimas suas vazadas na internet. Como se não bastasse a exposição indevida a qual fora submetida, a vítima ainda ainda passou por uma situação extremamente embaraçosa ao procurar a autoridade policial para registrar queixa.
De acordo com a portaria nº 256/2023, expedida pelo gabinete da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e publicada no Diário Oficial do Estado no dia 9 deste mês, o episódio ocorreu no dia 10 de janeiro deste ano, quando a mulher esteve na Delegacia Regional de Santa Inês na tentativa de registrar um BO após tomar conhecimento da divulgação de fotos suas em momentos íntimos. Ao ouvir o relato do fato, o investigador de polícia identificado como Luís Fernando Costa Alves, em vez de adotar as providências devidas, ou seja, registrar a ocorrência, fez uma proposta indecorosa à jovem.
De acordo com inquérito policial instaurado para a responsabilidade funcional do investigador, de nº 10/2023, no dia seguinte â presença da vítima na delegacia, o acusado teria solicitado a ela a quantia de R$ 800,00 (oitocentos reais) para “solucionar” o problema.
Ainda conforme o inquérito, o policial teria proposto à jovem conseguir um atestado médico para que pudesse apresentar em seu local de trabalho. O investigador também teria citado o sistema guardião, o que também está sendo apurado.
Para integrar a comissão responsável pela apuração do caso, a SSP designou um delegado, um investigador de polícia e escrivã. A portaria é assinada pelo secretário de Segurança Pública, Maurício Ribeiro Martins.
Abaixo, cópia da portaria referente ao inquérito instaurado para investigar o caso: