AGU intervém em conflito territorial entre quilombolas e Centro de Lançamento de Alcântara

Orgão coordenará grupo interministerial com atribuição de encontrar soluções que compatibilizem direitos das comunidades com funcionamento da base aeroespacial

Grupo vai elaborar portaria destinada ao reconhecimento do território das comunidades remanescentes de quilombos de Alcântara.

A Advocacia-Geral da União (AGU) irá coordenar grupo de trabalho interministerial criado por decreto publicado nesta quarta-feira com o objetivo de encontrar soluções que viabilizem a titulação territorial de Comunidades Remanescentes de Quilombos de Alcântara de forma compatível com o funcionamento do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e o Programa Espacial Brasileiro.

O grupo deverá apresentar em no máximo um ano um relatório com as propostas de solução para a titulação. O documento será então submetido à Casa Civil para aprovação e, em seguida, para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que deverá publicar a portaria de reconhecimento do território das comunidades remanescentes de quilombos de Alcântara. De acordo com o previsto no decreto, as providências de titulação no que diz respeito às áreas da União deverão ser concluídas no prazo de dois anos, contados a partir da publicação da portaria de reconhecimento.

Além da AGU, integrarão o grupo de trabalho representantes das comunidades remanescentes dos quilombos e dos seguintes órgãos: Casa Civil; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Ministério da Defesa; Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania; Ministério da Igualdade Racial, que também terá a atribuição de coordenar processo de consulta às comunidades; Ministério das Relações Exteriores; Secretaria-Geral da Presidência da República; Agência Espacial Brasileira; Comando da Aeronáutica; Fundação Cultural Palmares; e Incra.

Perfil de apoio a Bolsonaro aponta contradição de Junior Lourenço e de outros 5 deputados federais do PL ao votar favorável ao “PL da Censura”

Um dos perfis de apoio ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro mais populares nas redes sociais advertiu publicamente o deputado federal Júnior Lourenço, do Maranhão, e outros cinco parlamentares do Partido Liberal (PL) após os mesmos terem votado a favor da tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei nº 2630/2020, batizado pela oposição de PL da Censura, que pretende regulamentar o ambiente da internet no Brasil.

Com nada menos que 232 mil seguidores no Instagram, o perfil @jairmessiasbolsonaro5.0 não só expôs o nome de Júnior Lourenço, como anunciou que o maranhense e os colegas Ícaro de Valmir (SE), Luciano Vieira (RJ), Robinson Faria (RN), Samuel Viana (MG) e Yuri do Paredão (CE), que contrariaram a orientação do PL na votação do polêmico projeto, serão cobrados pelo ato incoerente.

Sigla que tem Jair Bolsonaro como filiado mais ilustre, o PL elegeu 99 deputados federais no último pleito e tem a maior bancada da Câmara dos Deputados na atual legislatura. Para dar ciência aos seis parlamentares sobre a insatisfação dos bolsonaristas com a postura contraditória que assumiram, o administrador do perfil marcou cada uma deles na imponente rede social.

Censura travestida de regulamentação?

Também conhecido como PL das Fake News, o projeto pretende instituir a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet ao estabelecer regras, diretrizes e mecanismos de transparência para redes sociais, como Facebook, Instagram, TikTok e Twitter, ferramentas de busca, como o Google, e outras mídias digitais.

Com 238 votos a favor e 192 contrários, a Câmara dos Deputados conseguiu aprovar, na última terça-feira (25), o requerimento de urgência para o PL da Censura. No entanto, o plenário não conseguiu aprovar a votação mérito do projeto logo em seguida. Para isso, seriam necessários 257 votos. Como o número obtido foi inferior, a proposição só será analisada na próxima semana.

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