O Sindicato das Empresas de Transporte vem a público esclarecer acerca das notícias que informam que o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão decidiu pela paralisação do transporte público na Grande Ilha. Acerca dessa notícia, o SET tem a esclarecer:
Foi celebrado um acordo entre o Sindicato das Empresas de Transporte (SET), as empresas concessionárias e o Município de São Luís, em 15 de fevereiro de 2023, por meio do qual ficou determinado que as empresas fariam um repasse de aumento de 7% (sete por cento), linearmente, tanto nos salários, quanto nos tíquetes-alimentação para todos os funcionários do sistema, sendo que a maioria das empresas do sistema não só cumpriu o acordado, como ainda pagaram valores retroativos; embora o Estado do Maranhão não tenha participado do acordo, a este anuiu posteriormente, assim como o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA);
Infelizmente, o Município de São Luís, numa postura antiética e intransigente, contrariando a postura sinalizada quando da assinatura do acordo, só pagou o mês de fevereiro, correspondente a janeiro, sem contemplar o reajuste ao qual se comprometeu, sem nenhuma explicação a mais, de quando e como regularizará os repasses dos subsídios devidos. E mais: sequer abre espaço de diálogo com os demais envolvidos na questão;
Inadimplência da prefeitura
A bem da verdade, embora o Estado e o Município de São Luís estejam devendo o repasse dos subsídios, apenas o Estado acenou com alternativas para quitar o débito na audiência de mediação conduzida pelo Ministério Público do Trabalho nesta segunda-feira, dia 24, comprometendo-se a adotar medidas que permitam o adimplemento de seu débito até o final do mês, mantendo-se o Município de São Luís silente e contrário a cumprir sua parte no acordado;
O SET lamenta o descumprimento por parte desses atores fundamentais, bem como a postura que não acena para a resolução do problema por parte do Município de São Luís. O SET esclarece à sociedade que envidou todos os esforços para cumprir a parte que lhe cabia e acena para a sensibilidade dos gestores públicos para que milhares de pessoas não sejam prejudicadas, inclusos os trabalhadores e usuários do sistema de transporte público.
