Campanhas de sensibilização, aumento de efetivo e de ações mais efetivas na área da segurança pública, reforço ao monitoramento e uma ampla articulação institucional em favor do Centro Histórico resultaram da Plenária realizada pela ACM
Integração, união de esforços e ações permanentes de sensibilização da população e empresários para as questões ligadas ao Centro Histórico são os principais resultados da plenária realizada pela Associação Comercial do Maranhão (ACM), na noite de 29 de março, que reuniu instituições a atores públicos e privados para um debate sobre segurança na área, um dos principais pontos turísticos da capital.
Entre as propostas e encaminhamentos apresentados para a questão, que envolve questões sociais e de infraestrutura na área, destacam-se a realização de campanhas de sensibilização da população, integração em favor de melhorias, aumento de efetivo de segurança na área e de ações mais fortes no campo da segurança pública, reforço ao monitoramento da área e uma ampla articulação institucional em favor do Centro Histórico.
A plenária decorreu de denúncias trazidas à casa, que dão conta de roubos sistemáticos de cabeamentos de telefonia e internet, suspensão sucessiva do fornecimento de energia na área em razão da destruição do cabeamento, associados a uma situação de insegurança geral, que afeta moradores, turistas e os empresários instalados na área, ocasionando prejuízos recorrentes e o fechamento de estabelecimentos empresariais ali instalados.
A convite da ACM, participaram da plenária o coronel Aritanã Lisboa, subcomandante da Polícia Militar; major Rildo, do Batalhão de Polícia Militar de Turismo (BPTUR); Kátia Bogéa, presidente da Fundação Municipal de Patrimônio Histórico (FUMPH); Fábio Ribeiro, presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL); Felipe Mussalém, presidente da Agência Municipal de Desenvolvimento Econômico e Social (Amdes); Albertino Leal, diretor superintendente do Sebrae Maranhão; José Jorge Soares, diretor de Relações Institucionais da Equatorial Maranhão; Armando Ferreira, diretor do Conselho Municipal de Turismo (Comtur); Silvio Cesar Ribeiro Adler, assessor da Secretaria Municipal de Segurança com Cidadania; e David Coldebella, titular da Secretaria Municipal de Obras e Seviços (Semosp).
Para a ACM, a Plenária foi um momento bastante significativo da entidade, com participação de quase 100 pessoas. O diálogo foi liderado pelo diretor Francisco Neto, que tem vários empreendimentos instalados no Centro Histórico. “Ficou acordado que, já no próximo dia 15, sediaremos a reunião do Núcleo Gestor do Centro Histórico, onde cada um dos que estiveram aqui presentes vão propor e discutir seu plano de ação de melhorias para área e, assim, trazermos de volta os nossos clientes e a segurança que tanto precisamos”, explicou o empresário.
Durante o evento, o ex-presidente da Casa, Felipe Mussalém trouxe sugestões no sentido da realização de uma ampla campanha em favor do Centro Histórico e de ações, a exemplo de um programa de qualificação para os empresários do Centro Histórico visando a ocupação produtiva da área, segundo ele, de fundamental importância para dar vida ao local, berço da histórica econômica da capital e que abriga a primeira e atual sede da ACM.
Da parte da ACM, o VP para Assuntos de Economia e Finanças, Fernando Duailibe, trouxe à Plenária proposta do presidente Cristiano Barroso Fernandes tratando de uma articulação em favor da continuidade do debate, para levantamento de mais detalhes da problemática e de outras necessidades do Centro Histórico, em áreas como segurança, estacionamento, acessibilidade, limpeza e ordenamento da ocupação e das atividades econômicas, entre outras.
“Precisamos unir esforços para encontrar as melhores soluções para o nosso Centro, que concentra o maior acervo patrimonial da cidade, que nos credenciou para o título de Patrimônio Mundial, que completou 25 anos recentemente. As entidades empresariais entendem que as soluções virão a partir desse movimento de acolhimento do nosso Centro Histórico e da vontade de fazer acontecer. Não podemos deixar que persistam situações como as que foram denunciadas na plenária e pelos empresários da área, por tudo o que o Centro Histórico representa para a cidade, para o turismo, para seus moradores e para a economia em geral”, assinalou Cristiano Barroso Fernandes, presidente da ACM.