Câncer no sangue: novas opções terapêuticas podem alterar curso da doença

Fevereiro é o mês de alerta e combate aos cânceres no sangue e seus sintomas. Especialistas alertam para os sinais e sintomas e reforçam que, nas últimas décadas, a ciência avançou de forma significativa e a maioria dos cânceres hematológicos já contam com tratamentos inovadores que ampliam a sobrevida do paciente preservando sua qualidade de vida

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê mais de 11 mil casos de leucemia no Brasil/ano entre 2023 e 2025. As regiões Sudeste, Nordeste e Sul lideram as estimativas1,3, 5. Um hemograma simples, de rotina, disponível nas redes pública e privada de saúde, pode indicar a necessidade de análises adicionais, segundo especialistas.

Infecção recorrente, anemia, palidez, perda de peso sem explicação aparente, manchas roxas pelo corpo e sangramentos. Estes podem ser alguns dos sinais de câncer no sangue, que pode ser de diferentes tipos, conforme a parte do organismo em que se origina.

Conforme o tipo, pode acometer crianças, jovens e adultos – a boa notícia, segundo o Dr Marco Aurelio Salvino, professor de Hematologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e coordenador da unidade intensiva de Leucemia Aguda e TMO do Hospital São Rafael (Salvador, Bahia), é que a maioria dos cânceres hematológicos podem ser tratados e curados, considerando “cura” ausência da doença, sem necessidade de tratamento por um período de tempo.

“Um simples exame de sangue, quando há indícios de anemia inexplicável pode exigir uma pesquisa mais aprofundada e levar ao diagnóstico de uma leucemia”, diz Marco Salvino.

Tipos de câncer hematológicos

Os principais tipos de câncer no sangue são leucemias, linfomas e mielomas e seus subtipos. A diferença entre os três está associada ao local onde as células doentes se formam, quais são essas células e qual o desenvolvimento da doença. Enquanto as leucemias afetam a medula óssea, os mielomas ocorrem a partir de um tipo específico de célula de medula óssea, que atua na produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias; e os linfomas afetam o sistema linfático1,4. Nos três tipos, os sintomas são semelhantes.

Leucemias

As leucemias são alguns dos tipos mais comuns de câncer no sangue e podem afetar crianças e adultos. As leucemias podem ser mieloides ou linfoides (dependendo de onde as células doentes têm origem) e crônicas (de desenvolvimento lento, como a leucemia linfocítica crônica, a LLC) ou agudas (os sintomas se manifestam em dias), como a leucemia mieloide aguda, um tipo muito mais agressivo, que normalmente requer tratamento imediato.

O câncer no sangue, com raras exceções, é uma doença adquirida por alterações genéticas, que não decorre de hábitos de risco ou da própria hereditariedade. As leucemias têm início nas células-tronco da medula óssea – as células doentes se formam por mutações genéticas, diminuindo a produção de células saudáveis. Todas as formas de câncer no sangue são potencialmente curáveis – considerando “cura” como a ausência da doença por um certo período, sem necessidade de tratamento após um prazo pré-determinado e finito.

“A evolução terapêutica para cânceres no sangue busca aumentar a sobrevida do paciente, preservando sua qualidade de vida. Hoje temos avanços nos tratamentos das leucemias mais frequentes em pessoas acima dos 65 anos, estas novas opções podem ser finitas, o que significa que o paciente será tratado por um período determinado com o objetivo de ficar sem sinais da atividade da doença. Esta é uma necessidade principalmente na população idosa. Diante de um diagnóstico de câncer no sangue médico e paciente devem discutir sobre as possibilidades de tratamento, considerando seu perfil, estilo de vida e estágio da doença e juntos decidirem qual a abordagem mais adequada”, afirma o especialista.

O tratamento dos cânceres no sangue pode incluir quimioterapia, imunoterapia (que inibe as mutações que geram o “defeito” nas células), transplante de medula óssea (que fabrica as células sanguíneas), e as terapias-alvo (que têm ação direta nas células defeituosas, protegendo as células sadias).

Só Maranhão e outros 2 estados registram avanço da Síndrome Respiratória Aguda Grave, aponta Fiocruz

Equipe médica atende paciente com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em confinamento

Divulgado na última sexta-feira (3), o novo Boletim InfoGripe Fiocruz indica que das 27 unidades da federação, apenas Acre, Amazonas e Maranhão apresentam crescimento de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo prazo até a quarta semana de 2023, que corresponde ao período entre 22 e 28 de janeiro.

O levantamento aponta que no Amazonas e no Maranhão, o volume de casos semanais ainda é baixo em relação ao histórico, e os dados por faixa etária são compatíveis com um cenário de oscilação. No Acre, há aumento entre as crianças e a população adulta.

No geral, a nova versão do Boletim Infogripe mostra a manutenção de um cenário positivo para casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) pelo país. A maioria das unidades da Federação (UF) mantém queda ou estabilidade em um patamar relativamente baixo quando comparado com o histórico dos últimos anos. 

O estudo aponta, ainda, para sinal de queda nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). Referente à Semana Epidemiológica (SE) 4, período de 22 a 28 de janeiro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 30 de janeiro.

Os dados indicam predomínio dos casos positivos para Sars-CoV-2 (Covid-19) em todas as faixas etárias a partir de 5 anos, com maior destaque na população adulta. Já entre crianças de 0 a 4 anos o vírus sincicial respiratório (VSR) mantém presença expressiva especialmente no Espírito Santo, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e nos três estados da Região Sul. Desses, apenas o DF aponta manutenção de patamar elevado de casos de SRAG nessa faixa etária. Os demais já apontam para redução nas semanas recentes.

De acordo com o pesquisador Marcelo Gomes, os poucos estados com crescimento de SRAG nas últimas semanas mostram um cenário compatível com a oscilação observada em período de baixa. “Eventualmente, temos uma pequena elevação em uma semana ou outra – isso faz com que a tendência aponte para um possível crescimento, mas dentro de um cenário compatível com, simplesmente, uma flutuação natural”, comentou o coordenador do InfoGripe.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 0,9% para influenza A, 0,7% para influenza B, 18,8% para vírus sincicial respiratório e 71,3% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,1% para influenza A, 0,0% para influenza B, 1,5% para vírus sincicial respiratório e 94,7% para Sars-CoV-2.

Capitais

Cinco das 27 capitais apresentam crescimento na tendência de longo prazo até o mesmo período: Macapá (AP), Manaus (AM), Palmas (TO), Rio Branco (AC) e Vitória (ES). Em Rio Branco, o crescimento se concentra principalmente entre crianças pequenas. Nas demais quatro capitais, os dados por faixa etária sugerem que o crescimento se trata de oscilação em torno de patamar baixo.

Reitor Natalino Salgado fortalece parceria científica entre UFMA e Embrapa Cocais

Reitor da UFMA, Natalino Salgado, e o chefe da Embrapa Cocais, Marco Aurélio Bonfim, destacaram a parceria como vetor de desenvolvimento científico para o Maranhão

O reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Natalino Salgado, recebeu a agradável visita de cortesia do novo chefe-geral da Embrapa Cocais, Marco Aurélio Bomfim.

Os dois gestores dialogaram sobre o fortalecimento da parceria que a organização já desenvolve com a UFMA e sobre novas ações conjuntas entre a Embrapa e a universidade.

Natalino Salgado apresentou algumas ações já realizadas em parceria entre a UFMA e a Embrapa Cocais em prol da ciência

“Essa cooperação é fundamental para o desenvolvimento científico e de extrema importância para a expansão da ciência e crescimento do estado”, destacou Natalino Salgado

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