Marcial Lima comenta projeto de lei sobre 14º salário aos profissionais da educação

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O parlamentar reiterou posicionamento acerca das acusações de assédio sexual envolvendo o vereador Domingos Paz

“Nós vamos debater, discutir e tratar do tema com muita responsabilidade”, assegurou Lima sobre as acusações. (Foto: Leonardo Mendonça)

Em discurso na tribuna da Câmara de São Luís, o vereador Marcial Lima (Podemos) se manifestou acerca do Projeto de Lei de iniciativa do Executivo que trata da concessão do 14º salário (abono) aos profissionais da rede municipal de ensino. O parlamentar também reiterou posicionamento já realizado na Casa Legislativa acerca dos supostos casos de assédio que teriam sido cometidos pelo vereador Domingos Paz.

Lima iniciou o discurso no Pequeno Expediente tratando da proposição de autoria do Executivo e apresentou recomendações feitas pelo Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís, por meio da presidente Sheila Bordalo, à Câmara de São Luís

“Conversei com a professora Sheila e o sindicato recomenda que a Câmara aprove o projeto sobre o abono salarial, mas ela faz algumas recomendações importantes que eu gostaria de ler. A Semed precisa apresentar nota técnica detalhando os servidores que serão incluídos. Tem que dizer quais servidores serão incluídos. Exemplo: cuidados escolares, monitores de transporte escolar. Os profissionais que citarei, somente se lotados em escolas e se em efetivo exercício. Não podem ser terceirizados ou serviços prestados vigias, merendeiras, auxiliares de serviços gerais. O Fundeb inclui profissionais de Educação concursados ou contratados por seletivo. Isso é o sindicato que está dizendo. Não é opinião minha. Se tiver a nota técnica da Semed como a Secretaria se comprometeu ontem, o PL segue. É importante isso que o Sindicato está encaminhado para a gente”, avaliou Marcial Lima.

Sobre o caso do vereador Domingos Paz, o vereador reiterou posicionamento já realizado na Casa Legislativa. Antes disso, ele explicou que, na condição de jornalista, radialista e cidadão, recebe diariamente denúncias de pessoas que se dizem vítimas de vários tipos de violência.

“Se na rádio eu tenho a posição de combater isso, aqui na Câmara é a mesma coisa. Eu não posso ter uma opinião como radialista e depois ter outra como vereador. A minha opinião é pública. Eu não faço prejulgamento de nada na minha vida, mas o que a gente quer é, acima de tudo, informações muito mais técnicas e oficiais para a gente poder trabalhar o caso”, declarou Marcial.

O vereador ainda disse já ter entrado em contato com o Delegado Geral da Polícia Civil, Jair Paiva, para pedir informações oficiais sobre o caso. Segundo discurso de Marcial Lima, as informações solicitadas contribuirão o processo de afastamento do vereador Domingos Paz que tramita na Casa Legislativa.

“Como jornalista eu não posso me omitir de uma discussão de um tema tão importante. E as pessoas nos cobram uma posição. A posição nossa é exatamente a de que investiguem o caso e que nós possamos ser abastecidos de informação oficial. Não adianta fazer prejulgamento”, assinalou Marcial Lima.

O parlamentar ainda se posicionou acerca do trabalho realizado pelos profissionais de Comunicação do Estado em relação ao caso. “Não posso condenar meus colegas. O jornalista vive de fundamentos da informação. Quais são os fundamentos de uma notícia? O que, o quem, o para que, o por que, o como. Os colegas que estão cobrindo querem saber o que, o como, o por que, como foi, o que tem. São fundamentos da informação que se aprende em qualquer universidade ou veículo de comunicação que se trabalhe. Da nossa parte, vocês podem ter a certeza que vamos acompanhar este caso de perto e a Câmara não vai se omitir. Nós vamos debater, discutir e tratar do tema com muita responsabilidade”, assegurou Lima.

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