Deputado federal Víctor Mendes, natural de Pinheiro, na Baixada Maranhense, recomendou aos usuários que não viagem na embarcação “José Humberto” e aconselhou a todos que tenham paciência e coragem
O deputado federal Víctor Mendes (MDB) é mais uma voz da classe política a alertar sobre a grave crise que atinge o transporte por ferryboat que opera entre São Luís e a Baixada Maranhense desde a intervenção decretada na empresa Serviporto, há mais de dois anos e meio, por força de um decreto assinado pelo então governador Flávio Dino (PSB). Faltando quatro dias para o início das viagens gratuitas, autorizadas pelo governo, a fim de facilitar o deslocamento de eleitores para votar no 2º turno, a expectativa se volta à segurança e ao conforto de quem resolver embarcar nessa “aventura”.
Em postagem nas redes sociais, o parlamentar lamentou a precariedade que marca o serviço nos dias de hoje e comparou a situação atual ao que ocorria no transporte aquaviáro na década de 80. Em tom de desabafo, após recente viagem no ferryboat José Humberto, Victor Mendes fez menção à Banav, uma das empresas paraenses contratadas de forma nebulosa pelo governo estadual para operar a travessia entre os terminais de passageiros da Ponta da Espera e do Cujupe.
“Hoje, gostaria de agradecer à empresa Banav, por um momento de nostalgia, de volta ao tempo, mais precisamente aos anos 80, quando pegávamos ferries da antiga Codomar. Eram cinco horas de espera e mais cinco de travessia. Só faltaram a galinha, o porco e o bode que se misturavam aos passageiros. Obrigado Banav, obrigado ferryboat José Humberto!”, ironizou o parlamentar, que desde criança utiliza com frequência o transporte aquaviário por ter nascido em Pinheiro, na Baixada Maranhense.
Recomendação
Víctor Mendes reforçou seu alerta aos amigos e demais usuários do serviço, desaconselhando as viagens no ferryboat José Humberto. “Aqueles que não desejam sofrer como na década de 80,. não usem esse ferry. Não comprem passagem, não incentivem a operação dessa embarcação. Vamos trocar as viagens feitas por ele”, recomendou.
O deputado disse acreditar que, talvez dessa forma, sem receita, a empresa proprietária da embarcação seja obrigada a desistir do Maranhão e volte ao seu lugar de origem. “Mais um conselho aos usuários do ferry nesses dias: muita paciência e coragem!”, adverte.