Em ato de perseguição, prefeito de Guimarães manda demolir bar de opositor, mesmo com alvará e licença ambiental

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Alvará de funcionamento expedido em fevereiro deste ano pela própria Prefeitura de Guimarães atesta a regularidade das atividades do bar

Em uma ato de pura perseguição, o prefeito de Guimarães, Oswaldo Gomes (PDT), mandou demolir o Bar do Light pertencente ao professor William de Nazaré Ribeiro da Silva, conhecido popularmente como Limão, que faz oposição ao grupo político que hoje controla o poder na cidade. Desesperado, William fez um apelo às autoridades e à opinião pública contra o que ele chamou de abuso da administração municipal.

A alegação da Prefeitura de Guimarães para demolir o Bar do Limão, localizado na Rua Filomena Archer da Silva, Beira-mar, foi de ocupação irregular do espaço público. O estranho é que na mesma via existem outras edificações, cujos proprietários não sofreram nenhuma penalidade, nem sequer advertência.

Licença ambiental é outro documento que atesta a legalidade do funcionamento do Bar do Light

Em áudio compartilhado em grupos de Whatsapp, o professor William Nazaré faz um apelo comovente, enquanto retirava utensílios e outros objetos do bar antes do cumprimento da ordem de demolição expedida pelo prefeito Oswaldo Gomes.

Alvará e licença ambiental

Nem mesmo a apresentação do alvará de funcionamento e da licença ambiental, documentos expedidos este ano pela própria Prefeitura de Guimarães, que atestam que o imóvel obedecia aos padrões legais, levaram a gestão a reconsiderar a determinação de por a construção a baixo.

Cassação

Em 13 de agosto do ano passado, o prefeito de Guimarães, Oswaldo Gomes, e o seu vice, Maxwell Pereira, tiveram os mandatos cassados por decisão da juíza Maura Carneiro de Paula Pessoa, titular da 30ª Zona Eleitoral do município.

O prefeito de Guimarães, Oswaldo Gomes, e o vice, Maxwell Pereira tiveram os mandatos cassados por compra de votos em agosto de 2021, mas foram reconduzidos ao poder posteriormente

A perda doa cargos eletivos foi motivada por uma denúncia de compra de votos apresentada por uma coligação adversários, por meio de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije). Além da cassação, Oswaldo e Maxwell foram declarados inelegíveis por oito anos.

Posteriormente, ambos foram reconduzidos ao poder por força de uma ordem judicial expedida por instância superior.

Assista:

2 comentários para "Em ato de perseguição, prefeito de Guimarães manda demolir bar de opositor, mesmo com alvará e licença ambiental"


  1. Isaac Aguiar martins

    Uma falta de respeito com um morador e funcionário estadual que muito contribuiu e ainda contribui com a educação e cultura deste município… Situação lamentável, uma injustiça o que fizeram com o professor william ( limão)…

  2. Pedro Gomes

    Situação lamentável, todos ficaram sensibilizados com o professor William, o que mais preocupa é que essas perseguições são recorrentes, demissões de concursados adversários, demolições, negativa de licenças etc E ainda, ele continua cassado só que como o processo é de abuso de poder econômico ele e seu vice continuam no cargo mesmo cassados até recorrerem na última instância, infelizmente…

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