Balsa recauchutada para navegar como ferryboat mostra fragilidade em primeira travessia com temporal

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Parte da estrutura do teto da embarcação desabou durante a primeira viagem com temporal, assustando passageiros

A balsa José Humberto, alugada pelo governo do Maranhão no Pará para operar como ferryboat, mostrou fragilidade ao fazer sua primeira travessia entre os terminais da Ponta da Espera e de Cujupe em meio a um temporal. O episódio aconteceu manhã desta terça-feira (25) e deixou claro que a embarcação, fabricada há 35 anos em um estaleiro do Amazonas, não é adequada para enfrentar as condições naturais da Baía de São Marcos, o que representa risco a passageiros e tripulantes.

Dois vídeos gravados por passageiros e compartilhados nas redes sociais e em aplicativos de mensagens, mostram um misto de pânico e indignação com a instabilidade da embarcação durante a viagem com tempo chuvoso.

As imagens flagram partes do forro da balsa despencando com a força do vento e a vibração provocada pelo mar agitado. Para completar o cenário caótico, goteiras se abriram no teto, molhando passageiros e as instalações internas da balsa.

Sem potência

No vídeo, é possível ouvir um homem, que seria um passageiro, alertando que a embarcação estava sendo arrastada para trás pela ventania, uma forte evidência de que a balsa José Humberto não é potente o suficiente para navegar em tempestades. O viajante chegou a citar nominalmente o ex-governador Flávio Dino como culpado pelo caos e recomendou ao político esquerdista que “tome vergonha na cara”.

O fato ocorrido nesta quinta-feira reforça o medo de que a embarcação se envolva em um acidente grave durante a travessia. Estaríamos mesmo diante de uma tragédia anunciada?

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