A incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Maranhão se mantém em curva de crescimento, segundo o mais recente Boletim InfoGripe, divulgado na última quinta-feira (28) pela Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz). A propensão a alta é registrada em outros oito estados, todos localizados nas regiões Norte e Nordeste do país.
Segundo a Fiocruz, além do Maranhão, a tendência de aumento da SRAG persiste no Amazonas, Amapá, Bahia, Pará, Piauí, Rondônia, Sergipe e Tocantins.
O estudo reúne dados que incluem até o dia 23 de julho, encerrando a 29ª semana epidemiológica do ano.Segundo o boletim, a Covid-19 responde por 79,4% dos casos virais de SRAG registrados entre 17 e 23 de julho.
Segundo o boletim, a covid-19 responde por 79,4% dos casos virais de SRAG registrados entre 17 e 23 de julho.
Em queda
A SRAG continuou a cair nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, segundo o Boletim InfoGripe. O estudo conta com dados que incluem até o dia 23 de julho, encerrando a 29ª semana epidemiológica do ano.
O coordenador do grupo responsável pelo InfoGripe, Marcelo Gomes, destaca que o cenário finalmente é de redução nas internações por covid-19 nas três regiões. “A gente tem um sinal bastante positivo, finalmente, porque a gente tem a confirmação de que a metade sul do país já dá sinais muito claros de que vários estados estão com quedas”.
Os estados dessas regiões vivenciaram aumentos de casos que começaram a partir de abril, enquanto no Norte e no Nordeste o movimento teve início até 2 meses depois. Com isso, o Norte ainda passa por um aumento na incidência da síndrome, enquanto no Nordeste esse movimento já dá sinais de interrupção.
Apesar da queda na metade mais ao Sul do país, os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina ainda apresentam patamar elevado de SRAG em crianças, o que exige cautela.