Mais um dia de caos, humilhação e revolta no transporte por ferryboat em tempos de intervenção do governo na Servi-Porto

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A terça-feira, 14 de junho, foi mais um dia de caos no transporte por ferryboat que opera na travessia entre São Luís e a Baixada Maranhense. Após longa espera, durante o dia inteiro, no Terminal da Ponta da Espera, dezenas de pessoas que aguardavam ansiosas e exaustas para embarcar foram surpreendidas com a informação de que não haveria mais viagens.

O motivo alegado foi o de sempre: a insuficiência da frota para atender toda a demanda de passageiros. Com embarcações a menos, já que o ferry José Humberto, encomendado pelo Governo do Maranhão a uma empresa do vizinho estado do Pará, ainda não foi liberado para navegar na Baía de São Marcos pela Capitania dos Portos, o transporte aquaviário entre a Grande Ilha e o continente opera com capacidade reduzida e sem qualquer garantia de qualidade e segurança.

Os prejuízos para o movimento de cargas e para quem depende da travessia para trabalhar em outras atividades se acumulam diariamente. E quem vai pagar a conta? Em silêncio desde que emitiu uma nota informando que aguarda o aval da Marinha para incluir na rota o seu ferry maquiado, o governo estadual parece não dar a mínima para os transtornos causados aos usuários, muito menos para a Servi-Porto, vítima de interferência estatal arbitrária e sem precedentes no Maranhão.

Para piorar, a operação dos ferrys sob permanente tensão torna o serviço cada vez mais sujeito a panes e outros sinistros. Algumas ocorrências dessa natureza já foram registradas e o risco persiste. O que se espera, portanto, é a volta da normalidade, pois os maranhenses continuam diante de uma tragédia anunciada.

Que venha, então, a Comissão Externa instituída pelo Senado Federal para mostrar ao Brasil o quanto o poder do Estado tende a ser prejudicial quando não há competência para exercê-lo.

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