O coronel reformado do Exercício Brasileiro, ex-superintendente do Patrimônio da União no Maranhão e pré-candidato a deputado federal pelo PL José Ribamar Monteiro Segundo protocolou, no Ministério Público Federal (MPF), nessa quarta-feira (8), pedido de investigação do serviço de transporte por ferryboat realizado na travessia entre o Terminal da Ponta da Espera e o Terminal do Cujupe, que opera em colapso em meio à intervenção do Governo do Estado na Servi-Porto, maior empresa do setor em nível local.
O Coronel Monteiro reforçou o alerta de que o ferryboat José Humberto, que chegou ao Maranhão semana passada, sob encomenda do governo estadual, vindo do Pará, não é novo, como tenta fazer crer o governo. Na verdade, a embarcação foi construída há 35 anos e recebeu apenas pintura e passou por alguns reparos superficiais. Inclusive, já teria sido reprovada pela Capitania dos Portos, após vistoria realizada no último dia 3, segundo informou a promotora de Defesa dos Direitos do Consumidor, Lítia Cavalcanti.
O militar chamou atenção, ainda, para a incompatibilidade do ferry José Humberto com as condições naturais da travessia de São Luís a Alcântara. Ele advertiu que a embarcação foi projetada para navegar apenas em rios paraenses, e não na Baía de São Marcos, com as características que tem, de banzeiro e o temido canal do Boqueirão.
Para aumentar ainda mais a preocupação com a segurança da travessia aquaviária entre a Grande Ilha e o continente, Monteiro informa que a potência do motor da embarcação é menos da metade dos que estão em operação na travessia e acrescenta que o ferry nem âncora possui.
“É preciso que alguém seja responsabilizado por isso e vocês sabem quem. O povo maranhense não pode continuar sendo cobaia de governantes irresponsáveis”, assinalou.
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