Senador expõe na tribuna, em rede nacional, caos no transporte por ferry-boats no Maranhão e intervenção desastrosa no serviço

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Transporte por ferry-boats opera precariamente após intervenção decretada por Flávio Dino

Em pronunciamento na tribuna, em rede nacional, na sessão dessa terça-feira (10), o senador Roberto Rocha (PTB) expôs para todo o Brasil e além fronteiras o caos no transporte por ferry-boats no Maranhão, mais precisamente na rota aquaviária entre a Ilha de São Luís (Ponta da Espera) e o continente (Terminal do Cujupe, em Alcântara).

Rocha classificou o assunto como extremamente grave para os maranhenses e afirmou que sua intenção ao expor o problema é construir uma alternativa de solução. O senador alertou que a má operação do transporte por ferry-boats prejudica milhares de cidadãos que precisam do serviço para se deslocar.

Ele lembrou que em 1987, ou seja, há exatos 35 anos, uma empresa privada, a Serviporto, iniciou a travessia da Ponta da Espera até o Cujupe e no trecho inverso, transportando, em média, 2.800 passageiros diariamente, e mais de 800 mil veículos. Roberto Rocha informou que a referida empresa já chegou a operar três ferry-boats simultaneamente, o que representou ganho significativo em mobilidade para o estado, favorecendo, inclusive, o desenvolvimento.

Governo hostil aos empresários

O senador lamentou o fato de o governo comunista do Maranhão, inaugurado com a ascensão do ex-juiz federal Flávio Dino (PSB) ao poder, em 2015, sempre ter visto os empresários como vilões, inimigos, e não como parceiros do progresso. Então, movido por sua ideologia, o ex-governador decidiu estatizar a empresa, ou seja, fez uma intervenção não apenas no serviço público, mas também na empresa privada. “É como se o presidente Bolsonaro resolvesse fazer uma intervenção na Globo, no SBT, ou na TIM ou na Vivo, por exemplo”, ilustrou.

Roberto Rocha explicou como se deu o processo que antecedeu a intervenção do governo Flávio Dino na Serviporto. “Após cinco anos impondo restrições seríssimas à empresa, em 2020, o governo deu o golpe final: publicou um decreto determinando a intervenção estatal no serviço. Então, assumiu a gestão da empresa, substituiu funcionários, passou a cuidar da contabilidade, deixou de pagar as contas e assumiu as contas bancárias”, recapitulou, sem mencionar os outros atos que transferiram para o poder público o controle total da atividade outrora particular.

Intervenção desastrosa

O resultado da intervenção foi desastroso, denunciou o senador. Ele relatou que dos três ferry-boats antes operados pela Serviporto, dois estão quebrados e o único que ainda está em uso funciona apenas com um motor. “Uma viagem que deveria durar uma hora está demorando mais de três horas, as filas de espera são quilométricas e a insegurança é evidente”, enumerou.

O senador classificou como pesadelo a situação criada pelo governo comunista no Maranhão e acrescentou que após sucatear a empresa privada prestadora do serviço, a administração estadual quer fazer uma licitação e trazer uma empresa de fora para assumir a travessia de São Luís ao continente. “Parece mentira, mas não é. É por situações como essa que o Maranhão precisa mudar, ajustar as velas para mudar o rumo. Nos dias de hoje, não dá para governar com preconceito contra o capital privado”, repudiou, apontando como maior vítima do problema a população da Baixada Maranhense, que representa a parcela mais pobre do estado e depende diariamente do transporte por ferry-boats para se locomover a São Luís em busca de melhores condições de vida.

Assista ao pronunciamento do senador:

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