O pré-candidato a deputado federal Lobão Filho (MDB) esteve no terminal marítimo da Ponta da Espera neste sábado (7) e constatou o caos que toma conta do transporte por ferry-boats. Ele fez um apelo ao governador Carlos Brandão (PSB) para que corrija os transtornos provocados pela intervenção ilegal feita pelo ex-governador Flávio Dino (PSB) em uma empresa que operava o serviço há mais de três décadas e posterior contratação de uma empresa do Pará que nem sequer tem embarcações apropriadas para fazer a travessia até o terminal do Cujupe, em Alcântara, e navegar na rota inversa, até a capital.
Nas primeiras horas do dia, o transporte por ferry-boats entrou em colapso por causa de um protesto de motoristas de caminhão contra o sucateamento do serviço. Eles atravessaram seus veículos na pista de acesso ao Cujupe, impedindo os embarques e desembarques. Com a interdição, a travessia foi paralisada, provocando uma fila quilométrica de usuários que precisavam do transporte aquaviário. O problema se agravou por ser véspera do Dia das Mães, período em que o fluxo de passageiros aumenta significativa nos dois terminais aquaviários.
Lobão Filho denunciou que a empresa paraense contratada em regime emergencial e de forma precária pelo governo do Maranhão não dispõe de estrutura para prestar o serviço e tenta reformar um ferry-boats que opera há 36 anos, pertencente à empresa que foi alvo da intervenção do Estado ainda na gestão de Flávio Dino.
Vale lembrar que no último dia 29 de abril, o Ministério Público expediu recomendação para que o governo estadual revogue a portaria que autorizou a empresa do Pará a operar o serviço, que nos últimos meses tem registrado, inclusive, episódios de incêndio.
Assista:
Edinho Lobão ganhou a alcunha de Joãozinho ou Edinho Trinta quando o pai Edson Lobão foi governador. Por qual terá sido o motivo de ter recebido essa alcunha tão inusitada?