Presidente do TRT-MA dá prazo de 48 horas para Braide apresentar solução para o transporte

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Audiência de conciliação desta sexta-feira (16) teve como principal resultado a determinação dada à Prefeitura de São Luís para apresentar solução para o impasse do transporte público

Em audiência de conciliação com representantes dos sindicatos dos Trabalhadores Rodoviários (STTREMA) e das Empresas de Transporte de Passageiros (SET), na tarde desta sexta-feira (11), o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-MA), desembargador Francisco José de Carvalho Neto, deu prazo de 48 horas para que a Prefeitura de São Luís apresente uma solução capaz de equilibrar o sistema e afastar o risco de um colapso em razão de múltiplos fatores que oneram a operação das linhas de ônibus que atendem cerca de 700 mil usuários na capital.

O magistrado marcou para a próxima quarta-feira, dia 16, às 14h, nova audiência de conciliação entre lideranças dos trabalhadores e das empresas do sistema de transporte de São Luís. Na nova reunião, a Justiça do Trabalho e as duas partes em litígio esperam retomar a negociação já com condições favoráveis a um acordo, a serem viabilizadas pela administração municipal, conforme determinou o presidente do TRT-MA.

Os trabalhadores reivindicam concessão imediata do índice de 15% de reajuste salarial, tíquete-alimentação no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais) e manutenção do plano de saúde pelas empresas de transporte.

Inviabilidade financeira

Os empresários alegam, no entanto, falta de viabilidade financeira para atender a extensa pauta de benefícios pleiteada por motoristas, cobradores e fiscais por causa da pressão exercida sobre o sistema pela alta de preços de insumos como pneus, peças mecânicas e óleo diesel e pela falta de uma política pública que priorize o transporte e o eleve à categoria de serviço essencial.

Alegam ainda os concessionários das linhas de ônibus que nem mesmo o recente reajuste tarifário de R$ 0,20 (vinte centavos) concedido pela Prefeitura de São Luís elevou a receita das empresas. Pelo contrário, o realinhamento agravou a crise financeira, pois ao autorizar o aumento do preço da passagem, o prefeito Eduardo Braide (Podemos) retirou o subsídio mensal de R$ 2,5 milhões (dois milhões e quinhentos mil reais) que era repassado a título de compensação das perdas acumuladas pelo sistema.

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