Comunidades indígenas impactadas serão beneficiadas com projetos socioambientais

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Centro Tático Aéreo (CTA), realizou, este mês, a Operação Lignum, na terra indígena Bacurizinho, em Grajaú (MA). No local, fiscais encontraram diversos pontos de desmatamento e outras práticas ligadas a crimes ambientais.
Ao todo, foram apreendidas duas motosserras, uma motocicleta, dois caminhões madeireiros e um trator. Além disso, um acampamento foi identificado e destruído. Um total de 956,94 m³ de madeira nativa encontrada sem documento de origem florestal será destinada a comunidades impactadas diretamente por conflitos socioambientais.
Outra parte será encaminhada a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que por meio do projeto de ressocialização de confecção de móveis, irá produzir e entregar as peças a comunidades tradicionais no estado, priozando vítimas da extração ilegal de madeiras.
“Os resultados alcançados mostram, cada vez mais, a importância de unir esforços para combater crimes ambientais. A operação teve um excelente resultado e servirá como base para o planejamento do próximo ano”, destaca a superintendente do Ibama no Maranhão, Brena Bringel.
A ação também contou com apoio da Polícia Federal, Ministério Público do Trabalho no Maranhão, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Agência Nacional de Mineração – ANM, Receita Federal, Secretaria de Estado da Fazenda do Maranhão – Sefaz e Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged).