O governo Flávio Dino (PSB) firmou um contrato milionário para limpeza, manutenção e conservação do Estádio Castelão, em plena pandemia da Covid-19, quando os poucos jogos sediados por aquela praça esportiva – todos do Sampaio Corrêa, pelo Campeonato Brasileiro da Série-B, atualmente – são disputados sem torcida. Mesmo com demanda menor de serviços, o Estado vem pagando mensalmente, em média, R$ 125 mil para manter o Gigante do Outeiro da Cruz em funcionamento.
O termo de homologação do contrato, de responsabilidade da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Sedel), foi publicado no Diário Oficial do Estado em 11 de fevereiro deste ano. Com prazo de 12 meses, a contratação foi dividida em dois lotes, o primeiro no valor de R$ 1.338.735,96 (um milhão, trezentos e trinta e oito mil, setecentos e trinta e cinco reais e noventa e seis centavos) e o segundo de R$ 160.300,00 (cento se sessenta mil e trezentos reais), totalizando quase R$ 1,5 milhão.
A empresa prestadora dos serviços é a BB Almeida e Serviços LTDA. Coube ao secretário Rogério Cafeteira assinar o contrato.
Seria oportuna e extremamente necessária a divulgação de um relatório com informações detalhadas sobre todos os trabalhos executados no Castelão desde o início da vigência do contrato.
É o que reza o princípio da transparência na administração pública.
Abaixo, cópia do termo de homologação do contrato: