A notificação do caso foi feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em nota, a SES informou que o navio está em quarentena, na área de fundeio, no litoral maranhense, e que o tripulante contaminado é um homem de 54 anos que começou a apresentar sinais e sintomas da infecção pelo novo coronavírus no dia 4 deste mês.
Ainda de acordo com a SES, procedimentos médicos foram iniciados antes mesmo da internação do estrangeiro, no último dia 13, mas os sintomas persistiram. O restante da tripulação do navio está isolada e começou a ser testada desde a confirmação do caso.
A amostra coletada no paciente foi encaminhada ao Laboratório Central (Lacen/MA) para posterior envio ao Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA) para sequenciamento genômico, que poderá definir se o indiano contraiu a cepa rara e letal que vem dizimando a população do seu país.
O senador Roberto Rocha esteve em Caxias nesta sexta-feira, 14, cumprindo uma agenda organizada pelo empresário e ex-prefeito de Caxias, Paulo Marinho, e pelo vice-prefeito de Caxias, Paulo Marinho Júnior, que incluiu a participação de empresários do agronegócio brasileiro.
Após uma exposição das potencialidades da região, feita por Paulo Marinho, o senador maranhense fez uma detalhada explanação sobre a Zema – Zona de Exportação do Maranhão, projeto de lei de sua autoria, de incentivo econômico para a promoção do desenvolvimento regional e nacional, a partir da localização geográfica do Complexo Portuário do Itaqui, na ilha de São Luís.
Como presidente da Comissão Mista da Reforma Tributária, o senador Roberto Rocha defendeu a inclusão da ZEMA no texto da Proposta de Emenda à Constituição – PEC 45/19, que trata das alterações na legislação tributária brasileira, e cujo parecer final foi entregue na última quarta-feira, 12.
Outro projeto apresentado aos empresários pelo senador Roberto Rocha foi a implantação, em Caxias, de uma Estação Aduaneira do Interior – EADI, também chamada de “Porto Seco”, que se traduz em aproveitar a situação geográfica estratégica do município em relação aos portos do Itaqui (MA), Pecém (CE) e Barcarena (PA), com três modais de rodoviário, ferroviário e hidroviário.
Caxias situa-se na área de influência do Porto do Itaqui, tornando-se, de acordo com o senador maranhense, ponto estratégico para o processo logístico de armazenagem e movimentação de cargas de toda a região.
Entusiasta do projeto de implantação do Porto Seco, assim como da ZEMA, Paulo Marinho quer aproveitar o momento da expansão do plantio de soja na região para viabilizar a implantação de projetos voltados a avicultura e suínos. Ele acredita que com a implantação do Porto Seco e o uso da ferrovia a exportação de produtos acabados para o exterior se tornará fácil a partir do Porto Seco de Caxias. E comentou a respeito:
“No caso do Porto Seco, o grande objetivo não é apenas exportar os grãos que a região começa a produzir, mas transformar grãos em proteína. Isso será possível já que a região já começa a se destacar como produtora de soja e milho. E, ainda, tendo a ZEMA, zona de livre comércio, o Maranhão poderá se transformar em um grande polo de exportação a exemplo do que já ocorre em Singapura. Caxias tem a melhor logística do Maranhão para receber investimentos”, constatou o empresário.
Entre os empresários do agronegócio, vários de expressão nacional, participaram da programação Irineu da Costa Rodrigues, Presidente da cooperativa agroindustrial LAR, que opera no oeste do Paraná, Mato Grosso do Sul e Paraguai, e Humberto Júnior, da ITAPECURU Bioenergia.
O senador Roberto Rocha destacou a importância do encontro com os empresários. “Foi uma excelente oportunidade para apresentar projetos que visam alavancar a economia, não só dessa importante região, que é o Leste maranhense, mas também do nosso estado, em um plano geral. A Zema e o Porto Seco poderão transformar a economia maranhense”, pontuou o senador.
Durante a programação, que foi organizada na fazenda do empresário Paulo Marinho, o senador Roberto Rocha ainda recebeu representantes do corpo docente da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), cujos professores agradeceram pela nova biblioteca, construída com recursos destinados pelo senador Roberto Rocha.
O município de São José de Ribamar assumiu, nessa sexta-feira (14), um compromisso com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Maranhão (Sebrae-MA) e com o Governo do Estado de trabalhar o empreendedorismo como uma das prioridades da gestão.
O prefeito do município, Dr. Julinho, assinou o protocolo de intenções do Programa Cidade Empreendedora, na sede da Secretaria Estadual de Industria e Comércio, na companhia do Secretário da pasta, Simplício Araújo e da Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Renda, Gilvana Dualibe.
O Programa Cidade Empreendedora foi idealizado pelo Sebrae, com o apoio do Governo do Maranhão e tem como objetivo alavancar a economia dos municípios maranhenses a partir do empreendedorismo, oferecendo um conjunto de ferramentas e soluções efetivas para reduzir a burocracia, gerar emprego, renda e oportunidades. Promover o aprimoramento do ambiente de negócios e torná-lo mais favorável, também é um indicador importante do programa.
Com o programa serão desenvolvidos os eixos voltados para a capacitação dos microempreendedores da cidade, desburocratização de processos e abertura da Sala do Empreendedor, que já será inaugurada na próxima segunda-feira, 17 de maio, na sede do prédio da Agência do Trabalho.
A Sala do Empreendedor vai atender pequenos, médios e grandes empreendedores interessados em instalar suas atividades na cidade, facilitando os processos de abertura, regularização e baixa de empresas, assim como, serviços exclusivos ao Microempreendedor Individual (MEI).
O município de Santa Rita passa a contar com o serviço da Unidade Interligada de Registro Civil de Nascimento. A instalação aconteceu na tarde desta sexta-feira (14/5), em solenidade virtual, que contou com a presença de representantes de diversos órgãos parceiros e representantes da sociedade civil organizada.
O serviço já está em funcionamento na Unidade Mista Maria Helena Freire e vai garantir que crianças nascidas no estabelecimento de saúde recebam, antes da alta hospitalar, a sua certidão de nascimento. A iniciativa faz parte da política de combate ao sub-registro no Estado. Atualmente o Maranhão possui um índice de 4,7% de crianças nascidas e não registradas até o terceiro mês do ano subsequente.
O prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, comemorou o fato e afirmou que a Unidade consiste um importante espaço de cidadania. Ele ressaltou que a população do município praticamente dobrou nos últimos 15 anos, sendo necessário o incremento de aparelhos públicos capazes de atender a essa demanda. “É uma semente importante plantada aqui. Vai facilitar para que as pessoas mais carentes, que moram mais distantes, já saiam do hospital com seu filho registrado”, disse.
Para o corregedor-geral da Justiça, desembargador Paulo Velten, o momento é de motivação em ver os gestores públicos unidos em favor da promoção de um serviço essencial para a cidadania. Ele lembrou que a iniciativa está inserida nos objetivos do milênio, instituído por meio da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.
“É um projeto que concretiza um objetivo de desenvolvimento sustentável importantíssimo para avançarmos em conquistas humanitárias. E aqui o objetivo que se destaca é aquele que toca ao desenvolvimento de instituições eficazes, capazes de entregar resultado, resolver as demandas da sociedade”, esclareceu.
Mais recente Boletim Infogripe, divulgado.no último dia 13, contém dados sobre Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e infecção pelo novo coronavírus
Divulgado nesta quinta-feira (13/5), o novo Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que quatro estados brasileiros (Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Tocantins) apresentam tendência de crescimento no número de casos e óbitos por Covid-19 e nas incidências de Síndrome Respiratória Agudas Grave (SRAG). Do total de 27 estados no país, 16 mostram sinais de queda nesses mesmos indicadores. Diversos desses estados, porém, ainda estão com valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados nas taxas ao longo de 2020.
Segundo à análise, referente à Semana Epidemiológica (SE) 18, período de 2 a 8 de maio, há indícios de interrupção da tendência de queda nos números no Amapá, Bahia, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe. Já o Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo apresentam tendência de estabilização desses valores.
O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do sistema Infogripe, alerta que este cenário reforça a importância de cautela em relação às medidas de flexibilização das recomendações para redução da transmissão da Covid-19. Gomes destaca que a retomada das atividades de maneira precoce pode levar a um quadro de interrupção da queda ainda em valores muito distantes de um cenário de segurança.
“Tal situação, caso ocorra, não apenas manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos, como também manterá a taxa de ocupação hospitalar em níveis preocupantes. Portanto, essas medidas devem ser adotadas até que a tendência de queda seja mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos”, afirma Gomes.
Capitais e Distrito Federal
O novo Boletim indica que três das 27 capitais apresentaram sinal de crescimento até a SE 18: Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e Palmas (TO). Foi verificada tendência de estabilização em Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI), Aracaju (SE), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Goiânia (GO), Natal (RN), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), São Paulo (SP) e Vitória (ES).
“Esse cenário, assim como alertado para alguns estados, sinaliza que algumas capitais dão indícios de interrupção de queda ainda em patamares extremamente elevados, em curto e longo prazo”, reforça o pesquisador.
Macrorregiões de saúde
Em 13 estados brasileiros, observa-se ao menos uma macrorregião de saúde (conjunto de municípios que compartilham recursos de saúde na rede SUS) com sinal de crescimento nas tendências de curto ou longo prazo: Amazonas, Pará, e Tocantins no Norte; Bahia, Maranhão, Pernambuco, e Piauí no Nordeste; São Paulo no Sudeste; Distrito Federal e Goiás no Centro-Oeste; e Paraná, Rio Grande do Sul, e Santa Catarina no Sul.
Alerta para dados do Mato Grosso
Como já relatado em boletins anteriores, foi identificada diferença significativa entre as notificações de SRAG no Mato Grosso registradas no Sistema de Informação de Vigilância de Gripe (Sivep-Gripe) e nos registros apresentados no sistema próprio do estado.
Aumento de casos de outros vírus respiratórios
O Boletim chama atenção ainda para o aumento no número de casos de vírus sincicial respiratório (VSR). Foram registrados cerca de 200 novos casos semanais entre as semanas 7 a 13 de 2021 (14 de fevereiro a 3 de abril), atingindo 340 casos confirmados referentes à SE 11. Este aumento foi verificado em todas as regiões do pais, sendo que as regiões Sudeste e Centro-Oeste são as que apresentam a maior incidência acumulada até o momento.
“Nem todas as unidades federais estão conseguindo manter a testagem do painel de vírus respiratórios para todos os casos negativos para Sars-CoV-2. É importante o alerta para todo o país em relação a isso. O aumento de casos confirmados de vírus respiratório pode estar associado ao relaxamento das medidas de distanciamento, que também levou ao aumento explosivo nos casos de Covid-19”, alertou Gomes.
Em termos de faixa etária, os casos de SRAG com confirmação para vírus respiratórios apresentam mediana de 0 ano e intervalo de confiança a 90% entre [0 – 7] anos de idade, enquanto a mediana para o total de casos de SRAG referentes ao ano de 2021 é de 60 anos [8 – 86]. Também foi observada presença de casos confirmados para rinovírus, com uma média de aproximadamente 40 casos semanais em 2021 e distribuição etária com mediana de 8 anos [0 – 85].
Grávida e noiva, Jaqueline Dantas recebeu alta nesta sexta-feira (14) no Hospital Universitário da UFMA (HU-UFMA) após recuperar-se da Covid-19. Triplamente feliz e cercada pelo carinho de familiares, amigos e da equipe médica que a acompanhou, a paciente deixou o hospital para cuidar dos últimos preparativos do seu casamento, marcado para o próximo dia 21.
Em meio a um turbilhão de sentimentos, Jaqueline Dantas também vive, agora, uma dupla ansiedade: a de oficializar seu matrimônio e a de dar à luz ao filho (ou filha) que espera. A propósito, o tempo de gravidez, de 21 semanas, coincide com o dia do calendário escolhido por ela para a cerimônia.
“Com a liberação, ela poderá se casar como havia previsto. Para nossa surpresa, o casamento está marcado para o dia 21 de maio, que remete às 21 semanas de gestação. Toda a enfermaria Covid se alegra com essa conquista, que para nós é motivo de orgulho”, comemorou a equipe de profissionais de saúde que assistiu a paciente. “Parabéns, Jaqueline e família. Desejamos muita saúde e felicidade!”, complementou o grupo, exaltando mais um exemplo de superação e a satisfação de trabalhar no HU-UFMA.
O vereador Marcial Lima (Podemos), visitou ontem, 13, o bairro Maracanã, localizado na zona rural de São Luís, onde constatou in loco os problemas no trânsito enfrentados diariamente pelos pedestres e motoristas que circulam, principalmente, na entrada e saída daquele bairro.
Além dos buracos, falta de fiscalização e de sinalização, aquele bairro também sofre com o mato no canteiro central, prejudicando ainda mais a situação das pessoas que passam naquele local.
Durante a visita, Marcial Lima registrou a situação em vídeo e publicou nas suas redes sociais. As imagens mostram buracos, falta de fiscalização, ausência de sinalização e vários outros problemas. “No mesmo trecho, o mato no canteiro central está tão alto que quase não é possível ver a placa indicando o ponto de distância que se encontra na rodovia”, disse Marcial Lima.
Marcial Lima disse que a via está sem manutenção, e precisa de sinalização e fiscalização para impedir os constantes acidentes e problemas no fluxo de circulação de veículos. “A convite da comunidade estivemos no local e constatamos alguns problemas. A situação é muito grave, pois falta fiscalização, não tem faixas ou sinalizações. Além disso, o mato alto dificulta a visibilidade dos motoristas. Aqui tem acidente, praticamente, toda semana”, afirmou.
O presidente da Associação dos Agricultores do Baixão Matinha, Hamirton Almeida, participou da vistoria e afirmou que os perigos são constantes. Ele, que é morador do bairro localizado às margens da BR -135, próximo ao km 10.5, conta que já sofreu um acidente devido aos problemas apresentados.
“Eu vinha no sentido Estiva/São Luís e sofri um acidente nas proximidades do retorno do Maracanã, que foi mais um dos muitos que acontecem diariamente aqui. A gente que mora nessa região fica muito preocupado, né? Você vê que o canteiro cheio de mato dificulta até o pedestre para fazer a travessia. Isso é complicado”, destacou Hamirton Almeida.
Marcial Lima afirmou que, como a rodovia é de responsabilidade do governo federal, as demandas para melhorias na via serão encaminhadas para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e o que for de responsabilidade relacionada à avenida principal do Maracanã, será enviada para a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte de São Luís (SMTT).
Trecho entre os mais perigosos
O trecho da BR-135 está localizado no km 7 da via. É um dos que padece dos problemas crônicos das rodovias administradas pelo poder público: má conservação e sinalização precária, que a tornam um risco para motoristas e pedestres. Segundo levantamento do Departamento de Comunicação da Câmara com base em dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT), em 2020, foram 277 acidentes na rodovia com 47 vidas perdidas.
O trecho que é alvo da reclamação do parlamentar, registrou 15 acidentes no ano passado, despontando como gargalo da segurança viária. Com o alto índice de acidentes, o local consta entre os dez quilômetros iniciais da BR-135 que aparecem entre os 100 trechos de estradas federais mais perigosos do Brasil, conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Por conta disso, o vereador Marcial Lima cobra uma solução dos órgãos públicos para resolver as principais reivindicações da população quanto à sinalização, fiscalização e infraestrutura. “É um problema que tem solução. O que não pode é essa região continuar desse jeito”, concluiu o vereador na gravação que faz parte do seu projeto ‘Sempre Presente na Net com Você’; – ferramenta de interação entre ele e o cidadão.
O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), reuniu-se, nesta sexta-feira (14), com o secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid), Márcio Jerry, para tratar sobre a execução de emendas parlamentares, além de ações estratégicas do Governo do Estado em benefício dos municípios maranhenses.
O parlamentar disse que, como boa parte das emendas são destinadas à Secid, é importante manter o diálogo para que elas sejam executadas da melhor forma possível.
“Tratamos, ainda, sobre ações estratégicas do Governo do Estado em diversos municípios, em especial, o programa Mais Asfalto, que já tem quase sete anos de duração, contribuindo significativamente com a melhoria da mobilidade urbana de muitas cidades”, afirmou Othelino Neto.
O secretário Márcio Jerry agradeceu a visita do chefe do Legislativo Estadual e reforçou a relação harmoniosa com o Parlamento maranhense, colocando-se à disposição da Casa do Povo e dos deputados.
“Reafirmo nosso compromisso de estar sempre ao lado da Assembleia Legislativa do Maranhão, muito bem conduzida pelo deputado Othelino. Vamos seguir juntos e dialogando sempre com o Parlamento, trabalhando na execução das emendas parlamentares e de muitas outras ações de interesse dos municípios maranhenses”, disse o titular da Secid.
O deputado estadual Wellington do Curso será ouvido, na próxima quarta-feira (19), na Procuradoria-Geral de Justiça a respeito dos fatos que estão sendo apurados sobre possíveis irregularidades no processo de licitação para aquisição das revistas Carta Capital pelo Governo do Estado, nos anos 2019 e 2020. A investigação do Ministério Público surgiu após o deputado Wellington encaminhar o Ofício n° 32/2020 requerendo a atuação.
De acordo com o Ofício, o governador Flávio Dino gastou quase R$ 1,3 milhão em assinaturas da revista Carta Capital nos anos de 2019 e 2020 para distribuir nas escolas públicas do estado.
“Em setembro de 2020, oficiei o Ministério Público para que investigasse a compra de revistas da Carta Capital pelo governador Flávio Dino. Ao todo, o Governo gastou R$ 1,3 milhão. Ambas as negociações foram feitas com dispensa de licitação, através de contratação direta. O que chama atenção é que, nesse mesmo período, a Carta Capital deu generoso destaque às ações do governador, inclusive colocando-o como capa da revista na edição de agosto de 2019, logo depois da assinatura do contrato. Ao que parece, o governador Flávio Dino pagou com recursos públicos uma revista para autopromoção. Isso tem que ser apurado e, caso se confirme, o governador deve ser punido”, disse o deputado Wellington.
ENTENDA AS COMPRAS SUPERFATURADAS DE FLÁVIO DINO:
O primeiro dos contratos, assinado pela Editora Confiança, aparece no Diário Oficial do Estado no dia 30 de abril de 2019, com um valor total de R$ 600.576, sendo R$ 408 reais por assinatura. Já o segundo foi publicado no mês de agosto de 2020. O valor pelas 1.472 assinaturas subiu para R$ 671.984,40, 10% a mais do que o contrato anterior.
Confira trechos da denúncia oferecida pelo deputado Wellington: