O governador Flávio Dino (PCdoB) não conseguiu esconder o seu recalque com a mobilização de dezenas de milhões de pessoas Brasil afora, nesse sábado, 1° de maio, Dia do Trabalhador, em apoio ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Mas admitiu que as massas de fato atenderam o chamamento do seu desafeto-mor em meio aos ataques incessantes das forças que tramam a sua queda.

Destilando ira e inconformismo, o comunista tentou desmerecer o engajamento patriótico e fez pouco caso quanto aos acontecimentos pós-sinalização positiva do povo ao clamor presidencial. No entanto, ao tentar minimizar o sinal das ruas, Dino pode estar escondendo o receio de uma reação mais dura de Bolsonaro aos conspiradores, como defenderam os milhões de brasileiros que saíram de casa para declarar apoio ao Governo Federal.

Como um vidente, Flávio Dino ousou antever os desdobramentos políticos desta segunda-feira (3), quando Jair Bolsonaro deve se pronunciar sobre a “autorização” dos seus apoiadores às atitudes que ele pretende tomar para fazer valer a democracia e confrontar os obcecados em desestabilizá-lo e deslegitimá-lo. Segundo o governador maranhense, não acontecerá “nada”. “No máximo, algumas bravatas no ‘cercadinho'”, ironizou.

A invasão das ruas, em dezenas de cidades brasileiras, foi uma demonstração clara de que Bolsonaro mantém respaldo popular expressivo, praticamente intacto, dois anos e meio após ter sido eleito presidente e ter decretado o fim da hegemonia da esquerda após quatro pleitos consecutivos.

Foi o sinal que ele esperava do povo para fazer valer a autoridade do cargo e adotar as medidas que o Brasil precisa neste momento, para desgosto dos que tentam sabotar a nação.

Confira imagens da mobilização popular em apoio a Bolsonaro em vários estados: