Entidades chamam de inócuo decreto de Flávio Dino que fecha bares e restaurantes e alegam queda de faturamento de 90% no setor

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Fiscalização em estabelecimentos só atinge eixos nobres da capital, segundo Abrasel-MA e Sindebares

Em carta aberta à sociedade maranhense, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MA) e o Sindicato Empresarial de Bares e Restaurantes (Sindebares) chama de inócuo o decreto do governo Flávio Dino (PCdoB) que determina o fechamento de todos os estabelecimentos do setor de 15 a 21 de março. Os empresários do segmento alegam perda de 90% do faturamento.

As entidades afirmam, ainda, que a fiscalização só funciona nas áreas nobres de São Luís, o que pode ser constatado no aplicativo iFood após as 23h, que mostra várias lojas abertas indevidamente.

Sobre o auxílio de R$ 1 mil pago pelo governo maranhense a cada estabelecimento, a Abrasel e o Sindebares dizem ser irrisório e que não cobre nem 10% da folha de pagamento de uma microempresa com 10 empregados.

A associação e o sindicato externam preocupação quanto a uma possível prorrogação do decreto, o que poderá gerar danos irreparáveis ao setor e à própria economia local.

Abaixo, a carta aberta na íntegra:

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