RIO — Policiais civis da Delegacia de Polícia Interestadual – Divisão de Capturas (DC-Polinter) prenderam na noite desta sexta-feira, dia 12, o falso médico condenado pela morte de uma empresária após procedimento em clínica clandestina. Dihone Silva Gonçalves foi localizado após ação de inteligência e monitoramento da corporação pelo crime em 2013, em São Luís do Maranhão, no qual foi condenado a mais de 11 anos de prisão. Ele estava trabalhando como gerente em uma pizzaria na Barra da Tijuca, onde foi preso.
O falso médico, sem formação médica, atuava como cirurgião plástico numa clínica clandestina de estética. Nos procedimentos realizados nas clientes, ele usava próteses de silicone industrial. Uma das mulheres atendidas foi a empresária Gleicyane Ramos Fernandes, na época com 29 anos, que morreu após uma parada cardíaca.
Com o caso, outras vítimas foram identificadas ao procurarem a delegacia para denúncias. Dihone foi condenado a mais de 11 anos de prisão.
Segundo a Polícia Civil, Dihone levava uma vida normal no Rio do Janeiro, com um emprego de gerente em uma pizzaria na Barra, Zona Oeste da cidade. Ele fugiu ao ser solto depois de ficar seis meses preso preventivamente. O trabalho de inteligência para localizá-lo foi coordenado pelo delegado titular da DC-Polinter, Mauro Cesar. e pelo delegado assistente Kristiano Jotta.
Localizada no Araçagi, unidade será gerenciada pelo Instituto Raíssa Mendonça, iniciativa da personagem do livro “O Outro Lado da Maçã”; projeto acolherá transexuais vítimas do preconceito e exclusão familiar, para que conquistem uma profissão e entrem no mercado de trabalho
São Luís – Concebido para prestar assistência a indivíduos em situação de vulnerabilidade social pertencentes à população LGBTQ+, de todas as faixas etárias, o Instituto Social e Cultural Raíssa Mendonça inaugura, dia 27 de fevereiro, às 16h, a Casa Flore-SER Maranhão, localizada no bairro Araçagi. A inauguração contará com a presença de autoridades dos mais diversos segmentos, representantes de órgãos e entidades.
O foco é proporcionar oportunidades a pessoas com dificuldades de acesso à educação, vítimas do preconceito e exclusão familiar, que enfrentam inúmeras barreiras para conseguir capacitação e espaço no mercado de trabalho.
A entidade filantrópica sem fins lucrativos vai amparar, também, pessoas oriundas do sistema prisional maranhense, com ações postas em prática em parceria com órgãos públicos e a iniciativa privada, ofertando cursos profissionalizantes.
A casa oportunizará o empoderamento desses indivíduos, tanto por meio da capacitação profissional como do acolhimento, que será prestado de forma humanizada, fortalecendo a autoestima e reconstruindo vínculos familiares e comunitários.
O serviço oferecerá alimentação completa em diferentes turnos, higiene pessoal, acolhimento, atendimento socioeducativo e psicológico e encaminhamento à rede socioassistencial. Os conviventes poderão participar de oficinas, debates, palestras internas e externas, festas e outras atividades.
O projeto, inspirado na Casa Florescer de São Paulo, acolherá 90 pessoas em princípio. De acordo com a idealizadora, psicóloga transexual Raíssa Martins Mendonça, o objetivo é proporcionar um ambiente salutar e acolhedor e que, também, contribua para que os assistidos descubram seus talentos e potenciais.
“Além daqueles indivíduos que não se sentem acolhidos no ambiente familiar devido à sua identidade de gênero, nós receberemos pessoas em situação de vulnerabilidade social, inclusive vítimas das drogas e da prostituição, dando-as uma possibilidade de superar as mazelas e de viver com dignidade”, afirma Raíssa Martins Mendonça, acrescentando que o projeto prevê a construção de uma padaria comunitária e de um salão de beleza.
Sonho
Raíssa criou o Instituto Social e Cultural Raíssa Mendonça para realizar um sonho antigo de ajudar a comunidade LGBTQ+ com iniciativas concretas, pois, tendo sentido na pele, ela sabe das inúmeras dificuldades por que passam essas pessoas, devido ao preconceito da sociedade. “São muitas portas que se fecham quando você decide revelar a sua identidade de gênero. Eu passei por tudo isso e sei que não é fácil”.
Segundo ela, estima-se que 10% da população brasileira pertençam à comunidade LGBTQ+ e uma parte significativa é transexual ou travesti. Com expectativa de vida de 35 anos, este é, também, o grupo mais afetado pela violência relacionada à identidade de gênero e orientação sexual, fazendo com que o Brasil lidere, há anos, o ranking dos países que mais matam transexuais.
“A dificuldade de acesso à educação, o preconceito da sociedade, a exclusão familiar e a falta de vagas no mercado de trabalho são as barreiras cotidianas enfrentadas por essa parte da população”, frisa.
De origem humilde, a transexual Raíssa Martins Mendonça (o nome de batismo é Dorivaldo Martins Mendonça) passou a infância ajudando a família na roça, em Pedro do Rosário (MA), e deixou sua terra natal ainda adolescente, migrando para a capital com a ajuda de uma tia. Em São Luís, trabalhou como catadora de frutas descartadas, pregoeiro, empregada doméstica, cabeleireira e militante política na sede de um partido, até tornar-se governanta do vereador e líder religioso Astro de Ogum, decano da Câmara Municipal de São Luís.
Simpática, corajosa e determinada, ela conseguiu na justiça a mudança de seu prenome social, o que aconteceria depois de seu ingresso no curso de Psicologia, na Universidade Ceuma, com a ajuda de professores. “Foi como uma libertação psicológica. Eu precisava ter os meus direitos reconhecidos e não foi nada fácil conseguir, pois é tudo muito burocrático. As coisas melhoraram bastante depois dessa conquista”, conta a transexual.
Raíssa tem como uma de suas referências para seus projetos o neuropsiquiatra austríaco Viktor Frankl, para quem o sentido da vida reside em encontrar um propósito, em assumir uma responsabilidade para consigo mesmo e para com o próprio ser humano.
Livro
A vida de Raíssa foi marcada por muitos altos e baixos. Entre outras coisas, ela chegou a ser enganada no exterior, onde quase foi obrigada a se prostituir. Além disso, foi presa, após ser acusada de envolvimento em crime virtual, sendo a primeira transexual recolhida ao presídio feminino maranhense. Deixou a penitenciária com uma tornozeleira eletrônica.
As principais passagens da história de vida da transexual maranhense estão no livro intitulado “O Outro Lado da Maçã”, escrito por Evandro Júnior, jornalista, blogueiro e colunista do jornal O Estado do Maranhão. Raíssa explica que o dinheiro arrecadado com a venda dos exemplares será empregado nas primeiras ações da Casa Flore-SER Maranhão que, por enquanto, tem como um de seus mais fortes parceiros o vereador Astro de Ogum.
Por meio da tecnologia, foram identificados focos de desmatamento na região, diligências localizaram serrarias e movelarias que recebem madeira extraída ilegalmente
A Polícia Federal, em conjunto com o IBAMA, o Batalhão de Polícia Ambiental, o Corpo de Bombeiros Militar e a Marinha do Brasil, iniciou no sudoeste do Maranhão, a Operação KAMBAÍ, visando combater a prática de crimes consistentes na extração ilegal, receptação e comércio de madeira e produtos florestais provenientes da Terra Indígena Arariboia, local que vem sofrendo com a exploração ambiental por parte de madeireiros que atuam ilicitamente nessa região.
Participam da ação 60 servidores da Polícia Federal, IBAMA, Corpo de Bombeiros Militares, Batalhão de Polícia Ambiental e a Marinha do Brasil.
A Polícia Federal utilizou imagens de satélites do Programa Brasil M.A.I.S, para identificar focos de desmatamento na região, bem como realizou diligências de campo para localizar as serrarias e movelarias que recebem a madeira extraída ilegalmente.
A Operação KAMBAÍ tem ainda como objetivo a proteção de povos indígenas que vivem na região, principalmente os índios isolados da etnia ‘Awá Guajá’, impedindo o acesso de madeireiros à terra indígena e, por consequência, evitando a contaminação pelo COVID-19.
Os investigados poderão responder por crimes como receptação qualificada (art. 180, §1° do CPB), transporte e depósito de produto de origem vegetal sem licença válida (art. 46, parágrafo único, da Lei 9605/98), dentre outros.
A operação foi denominada KAMBAÍ, termo oriundo do folclore indígena que significa protetor da flora e da fauna.
O deputado estadual Wellington do Curso destacou a atuação da Prefeitura de São Luís na campanha de imunização contra a COVID-19 na capital, que inclusive já começou a 2ª dose.
Wellington parabenizou a atuação do prefeito Eduardo Braide e do secretário municipal de Saúde, Joel Nunes, na campanha de vacinação, que já imunizou mais de 30 mil ludovicenses em 21 dias e se colocou à disposição para ajudar no que for preciso a fim de garantir que todos sejam vacinados.
“Parabenizamos a Prefeitura de São Luís pela campanha de imunização contra a COVID-19 em São Luís que já vacinou mais de 30 mil em apenas 21 dias. Sabemos das dificuldades em imunizar a população devido ao estoque limitado de vacinas, porém, o prefeito Eduardo Braide tem conduzido os trabalhos de forma planejada e organizada. Registro também o trabalho incansável do Secretário Municipal de Saúde, Dr Joel Nunes, que tem sido presente em todas as etapas. Como deputado Estadual, estou à disposição para ajudar no que for preciso durante a campanha de vacinação. Nesse momento em que uma nova variante do coronavírus assusta todo país, é necessário que haja uma atuação conjunta entre todos os poderes na busca pela vacina e proteção de toda a população contra a COVID-19” disse Wellington.
Segundo Augusto Aras, os cargos devem ser preenchidos por pessoas previamente aprovadas em concurso público
O procurador-geral da República, Augusto Aras, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6669, contra a criação, no Maranhão, de cargos em comissão de capelão religioso nos quadros da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Civil e das Secretarias Estaduais de Administração Penitenciária e de Segurança Pública. O relator da ação é o ministro Nunes Marques.
As normas questionadas são as Leis estaduais 8.449/2006, 8.950/2009, 10.654/2017 e 10.824/2018. Na avaliação de Aras, elas violam o artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, que prevê a aprovação prévia em concurso para investidura em cargo ou emprego público. Segundo ele, a possibilidade de investidura em cargos em comissão, de livre nomeação e exoneração, é admitida nos casos em que as funções a serem desempenhadas estejam voltadas à direção, à chefia ou ao assessoramento e, por isso, pressuponham um vínculo especial de confiança com a autoridade nomeante.
No caso, porém, as normas não se destinam a essas funções, pois as atribuições exercidas pelo capelão referem-se à prestação de assistência religiosa e espiritual aos integrantes dos órgãos de segurança pública, aos presos e aos egressos do sistema penitenciário. A seu ver, essas atividades não pressupõem nenhum vínculo de confiança com o governador ou com qualquer outra autoridade e, portanto, devem ser preenchidos por pessoas previamente aprovadas em concurso público.
Por meio da proposição indicativa n° 139/2021, o deputado estadual Wellington do Curso encaminhou expediente ao governador Flávio Dino e ao secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, solicitando a inclusão dos profissionais da segurança pública no grupo prioritário da vacinação contra a Covid-19. Tais profissionais devem ser incluídos na lista de prioridades do plano de imunização porque estão mais expostos e vulneráveis ao vírus e, por esse motivo, precisam ser vacinados já nas fases iniciais da campanha.
Ao abordar a proposta, o deputado Wellington disse que a medida representa uma estratégia coletiva com benefícios não só para os profissionais, mas para a população em geral.
“Apresentamos na Assembleia Legislativa importante indicação para garantir a inclusão de policiais e bombeiros no grupo prioritário da vacinação. São profissionais que no dia a dia, de forma contínua, tem o contato com diversas pessoas e que precisam receber tal imunização do Governo do Estado através da aplicação da vacina para que possam continuar desempenhando suas funções com total segurança. A indicação abrange todos os agentes de segurança. Por aqui, seguimos firmes em defesa da segurança pública, defendendo sempre os policiais e demais agentes que tanto fazem pelo nosso Maranhão”, disse o professor e deputado Wellington do Curso, que foi militar durante 15 anos.
O deputado Zé Inácio (PT) protocolou requerimento pedindo ao governo estadual que determine aos órgãos competentes a realização de estudos e adoção de providências para a aquisição de vacinas contra à Covid-19 por parte do poder público estadual.
Segundo o parlamentar, a vacinação é uma das principais medidas para o enfrentamento da pandemia, mas vem acontecendo de maneira ineficiente devido a incompetência do governo federal nas negociações e seu descompromisso com a vida. Daí a urgente necessidade de que o Poder Executivo estadual proceda a negociação e aquisição direta com os fornecedores.
“Precisamos vacinar a população de nosso estado, sem que tenhamos que esperar atitudes por parte do Governo Federal que tem se mostrado ineficiente e descomprometido com o enfrentamento desta pandemia”, diz o deputado.
Nos últimos dias, diversas vacinas têm tido seus estudos divulgados que mostram a eficácia contra o vírus e a capacidade de conseguir salvar vidas, proteger as pessoas e proceder a retomada econômica através de campanhas de vacinação amplas e universais.
Após a reprovação popular da construção de cabines íntimas para presidiários durante a pandemia pelo Governo Flávio Dino, o Deputado Federal Aluísio Mendes (PSC-MA) decidiu impedir a ação. Os custos da construção da obra que foi popularmente batizada de “os motéis de Flávio Dino” chegam a um milhão e meio de reais.
A ação de Aluísio Mendes na Procuradoria Geral da República questiona a prioridade, moralidade e eficiência da contratação, demonstrando que em plena pandemia a secretaria evita medidas preventivas para realizar ações que podem potencializar a proliferação do contágio.
Para Mendes a lei do FUNPEN “demonstra que em vez de se construir verdadeiros “motéis” para encontros íntimos dos detentos, que são um risco à própria população carcerária, em face de gerar riscos de contágio, podem ser feitas construções, adequações e aperfeiçoamentos nas unidades prisionais para enfrentarem a pandemia, melhorando-se às práticas de distanciamento dos detentos e fazendo adequações nas instalações de saúde das unidades prisionais.”
Aluísio ainda afirmou já ação que “em vez de tamanho gasto ser realizado para “cuidar” dos encontros íntimos dos presos, deveria, pela lei, serem realizadas políticas públicas de efetiva proteção das vítimas dos crimes”. Pedindo ao Procurador Geral da República para “viabilizar o investimento de tais valores na compra de vacinas e insumos para proteger a vida dos maranhenses no enfrentamento da pandemia ou, em sendo adotado entendimento de direcionamento exclusivo dos recursos ao sistema carcerário, que os recursos sejam direcionados para a compra de vacinas para os profissionais que trabalham no sistema carcerário e detentos.”
Por conta do cancelamento das festas carnavalescas, o Governo do Estado decretou que não haverá feriado nesse período este ano. Diante disso, a Equatorial Maranhão informa que suas agências de atendimento presenciais e os postos de coleta do E+ Reciclagem, irão funcionar normalmente durante os dias de carnaval.
As agências de atendimento presencial estarão funcionando em sua normalidade, seguindo os horários normais de cada localidade, de segunda à sexta-feira. Já os postos de coleta do E+ Reciclagem, funcionam de segunda a sábado e seguirão em sua normalidade. Para acessar a lista completa dos postos e endereços do E+ Reciclagem, acesse www.equatorialenergia.com.br
Além das agências presenciais, os clientes podem utilizar os canais digitais com praticidade e comodidade. A Equatorial Maranhão disponibiliza os meios digitais, para facilitar a vida dos consumidores de energia elétrica, por meio do WhatsApp no (98) 2055-0116 com a Assistente Virtual Clara, pelo APP Equatorial Energia, ou ainda acessando o site www.equatorialenergia.com.br. Vale ressaltar que a Central de Atendimento 116, também funciona 24 horas e a ligação é gratuita.
O deputado estadual Wellington do Curso utilizou as redes sociais para destacar ação que tramita no Supremo Tribunal Federal – STF em desfavor do governador Flávio Dino. Trata-se do número exorbitante de capelães criado pelo governador, sem a fixação expressa de critérios objetivos.
De acordo com pronunciamento do deputado Wellington feito há exatamente 3 anos, em fevereiro de 2018, além do número exorbitante, Flávio Dino ainda usa parte dos cargos para beneficiar aliados políticos e partidários.
“Sabemos que o cargo de capelão é de livre nomeação e exoneração do Chefe do Executivo. No entanto, o que os militares nos falaram é da ação imoral de Flávio Dino de fazer de um cargo sério um instrumento para captar votos. Só é capelão quem apoia o Governador e quem tem poder de conquistar votos religiosos, do público evangélico, para ele. É isso mesmo: Flávio Dino desrespeita militares e usa cargo de capelão para conquistar votos. Isso não sou eu quem está dizendo, mas sim os nossos militares que estão enojados com essa postura desrespeitosa do Governador. Destaco hoje essa importante ação que tramita no STF. Espero que o governador seja punido por seus atos imorais e aprenda, de uma vez, a respeitar os militares do Maranhão”, disse Wellington.
Ainda na época, o deputado Wellington representou ao Ministério Público estadual, o que implicou em denúncia no âmbito estadual que segue em tramitação e do qual o parlamentar foi ouvido como testemunha no dia 15 de dezembro de 2020.