Quase ex-prefeito, Edivaldo ignora caos e lixo em pleno Centro no fim do ano

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Bancas de camelôs ocupam calçadas e a até a pista da recém-reinaugurada Rua Grande, que também tornou-se foco de transmissão da Covid-19

Faltando exatos 17 dias para deixar o cargo, o quase ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) resolveu abandonar o Centro de São Luís. Em plena alta do comércio, típica de todo fim de ano, a Rua Grande sofre invasão de camelôs e passou a ser foco de transmissão do novo coronavírus. Outras vias centrais tornaram-se verdadeiros lixões a céu aberto.

Principal rua do comércio da capital, a Rua Grande nem parece ter passado por ampla reforma, inaugurada há apenas dois anos. Centenas de vendedores ambulantes ocupam as esquinas, as calçadas e até o meio da pista, enquando os raros fiscais que atuam na área fazem vista grossa ou não se sentem motivados a cumprir seu dever, já que a atual gestão está chegando ao fim.

Sacolas com resíduos amontoadas em lixeiras e no chão na Rua das Hortas, a poucos metros das praças Deodoro e Pantheon

Outro grave problema é a falta de monitoramento adequado das aglomerações na Rua Grande. Não é difícil se deparar com pessoas circulando sem máscara na via e nem mesmo nas lojas percebe-se tanta preocupação com as normas sanitárias. Diante de tamanho descaso,. não é exagero afirmar que ir ao local virou um ato de extremo risco.

Lixo

Lixo não coletado na Praça Odorico Mendes transbordando de lixeira e sujando o chão

O acúmulo de lixo é outro problema que salta aos olhos em tempos de despedida de Edivaldo e sua equipe mal avaliada, a começar pela Comunicação, muito mais preocupada em torrar milhões com propaganda falaciosa, enquanto parcela expressiva da população da capital pena sem acesso aos serviços básicos.

Lixeiras lotadas em duas esquinas opostas,.nas ruas das Hortas e da Viração, reforçam a sensação de abandono no Centro

Na Rua das Hortas, por exemplo, sacos e mais sacos com resíduos amontoavam-se nas lixeiras e no chão, à espera de coleta, produzindo um cenário desolador. O mesmo podia ser visto na Praça Odorico Mendes, um dos logradouros históricos do Centro onde a serviço de limpeza pública vem passando longe.

Sacolas de lixo amontoadas no chão produzem cenário desolador em pleno Centro

Enquanto atrai a imprensa para cobrir os seus feitos derradeiros e derrama dinheiro do povo em publicidade oficial, Edivaldo fecha os olhos para a São Luís real, não alcançada por seus investimentos, muitos deles questionáveis e passíveis de uma devassa dos órgãos de controle e fiscalização.

2 comentários para "Quase ex-prefeito, Edivaldo ignora caos e lixo em pleno Centro no fim do ano"


  1. Cabeto

    A culpa e muito sua e do seu sistema que comeu dinheiro de propaganda nas rádios mirante am jornal estado e tv mirante não adianta reclamar boneco de massa

    Sobre covid qual é a novidade ? nao tem fiscalização de nada

  2. Helena

    Eu não gosto do prefeito Edivaldo e não votei nele porque sempre faço críticas a sua gestão que acho muito utópica, mas essa questão do lixo a culpa é de parte da população que o descarta em qualquer lugar. Aqui na Liberdade onde moro, o carro da coleta passa 3 vezes por semana, e as pessoas colocam sacos de lixo em qualquer lugar assim como entulho, cito como exemplo a calçada lateral da UEB Mário Andreazza onde as pessoas descartam todo tipo de lixo, anteontem descartaram entulhos na porta da escola, vasos sanitários, sofás e até camas na colocaram na calçada da unidade de ensino, geralmente o fazem a noite, a diretora tem muita preocupação com esse péssimo hábito da população, e quase em frente do antigo 8º DP, onde tem um sinal de trânsito lá se coloca de tudo entulho, lixos orgânicos, se a CIA de limpeza faz a limpeza hoje, amanhã as pessoas já sujam de novo, enfim, no defendo a prefeitura ou o prefeito, mas uma parcela da população age como porco, sendo assim não tem quem vá dá conta de limpar a cidade.

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