
Os sucessivos atos de opressão, intimidação, perseguição e até suspeita de compra de votos praticados pelo grupo do 65 em Bom Lugar levaram a Polícia Federal a deflagrar uma operação no município em pleno dia da eleição. Equipes da PF amanheceram na cidade e passaram a percorrer ruas, avenidas e outros logradouros, principalmente os arredores dos locais de votação, para reprimir eventuais violações e atentados contra a democracia, como os que aconteceram durante a campanha.
Após uma noite e madrugada tensas em Bom Lugar, marcadas por um clima de pânico, a população tem a esperança de exercer com segurança e total liberdade o direito ao voto.
Resta saber se o grupo político liderado pelo ex-prefeito inelegível Marcos Miranda, que tem como candidata a prefeita a esposa dele, Marlene Miranda, ousará afrontar a PF. Aí seria o cúmulo da audácia, o que pode ter como consequência prisões e outras medidas previstas em lei.
Melhor acreditar que a presença da força federal dará ao povo de Bom Lugar a tão desejada tranquilidade para ir às urnas e escolher livremente o nome de sua preferência para administrar o município pelos próximos quatro anos.