Pacientes agonizam no Socorrão II e fazem apelo dramático em vídeo

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Dez pacientes e seus acompanhantes aglomerados em um único ambiente no Socorrão II

Pacientes internados no Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, na Cidade Operária, denunciam a agonia que sofrem por causa do mau atendimento prestado pela unidade de saúde. Falta de material para cirurgias, escassez de medicamentos, aglomeração em um só ambiente e até tentativa de agressão são alguns dos problemas expostos pelos enfermos e por seus acompanhantes.

Um dos casos que mais escancaram o atendimento precário no Socorrão II é o de um paciente que cuja cirurgia já foi adiada quatro vezes por falta de material hospitalar. Os doentes revelam, ainda, que o único remédio disponível, muitas vezes, é a dipirona (analgésico e antitérmico).

Aglomeração

A aglomeração de pacientes em um só ambiente também é algo comum no segundo maior hospital de urgência e emergência vinculado à Prefeitura de São Luís. Em um dos espaços, amontoam-se nada menos do que 10 doentes, que assim ficam expostos a piorar o seu quadro clinico. Acompanhantes e os próprios profissionais de saúde também correm risco.

Até mesmo casos de maus tratos vêm ocorrendo no Socorrão II. Em um dos episódios denunciados, um servidor teria ameaçado agredir um doente para tomar-lhe o colchão e cedê-lo a outra pessoa.

Diante do que chamam de descaso e de inversão de prioridades, já que o que se vê na propaganda oficial da Prefeitura de São Luís são obras e mais obras em praças, os pacientes gravaram um vídeo para fazer um apelo dramático. Assista:

3 comentários para "Pacientes agonizam no Socorrão II e fazem apelo dramático em vídeo"


  1. Rosangela de Freitas

    Uma falta de respeito com o ser humano, muito triste ver as pessoas sofrendo desse jeito. Uma vergonha,lamentável ver tantas praças sendo reformadas e a nossa das pessoas passando por isso.

  2. Rui

    Os vereadores e principalmente o prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

  3. José

    Deveriam está cuidando da saúde dos eleitores ao invez de gastar dinheiro com praças e campanha publicitária.

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