Wellington do curso questiona a Flávio Dino quantas vidas teriam sido salvas se os respiradores tivessem chegado ao Maranhão

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Deputado Wellington lamentou a ausência dos respiradores

O deputado estadual Wellington do Curso utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, nesta quarta-feira (1°), para fazer importante questionamento ao governador. O ponto da discussão foi sobre a omissão do governador Flávio Dino e a relação com o significativo número de óbitos em decorrência da Covid-19. Ocorre que, em 23 de abril, o número de mortes era de 88, data essa em que os respiradores pagos antecipadamente por Flávio Dino deveriam ter sido entregues.

Em seu pronunciamento, Wellington destacou que, após 65 dias, o número de mortes já é de 2.048, e questionou quantos desses óbitos talvez não pudessem ser evitados, caso o Maranhão tivesse recebido os respiradores.

“É triste! É muito triste ver que vidas poderiam ter sido salvas se não fosse o desvio de recursos públicos. Os respiradores pagos antecipadamente por Flávio Dino deveriam ter sido entregues no dia 23 de abril. Nesse período, o Maranhão contava com 88 mortes. Até hoje, os respiradores não chegaram e o número de mortes já ultrapassa os 2 mil. Quantas dessas vidas não poderiam ter sido salvas, caso não houvesse a péssima administração dos recursos públicos? Aos familiares, deixo meus sentimentos, e peço a Deus que console todos”, disse Wellington.

Abaixo, números parciais da pandemia do novo coronavírus no Maranhão:

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Assembleia aprova projeto de lei de Adriano que beneficia agricultura familiar

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Adriano defende fortalecimento da agricultura familiar no âmbito do Estado

Na sessão desta quarta-feira (01) na Assembleia Legislativa, foi aprovado em redação final e enviado para a sanção do Governador, o Projeto de Lei nº 178/2017, de autoria do deputado estadual Adriano Sarney (PV), que institui a política estadual de desenvolvimento rural sustentável da agricultura familiar no âmbito do Estado do Maranhão.

O projeto visa criar os meios para atuar na formulação de políticas públicas articulando entre os diferentes níveis de governo e organizações da sociedade civil, tendo como principais atribuições coordenar, analisar, executar e acompanhar na esfera estadual as ações relativas ao desenvolvimento rural sustentável e solidário e à execução de programas de agricultura familiar.

A política pretende criar as ferramentas de fortalecimento da agricultura familiar, uma vez que permite a melhoria da produção, além de ser condição necessária para que outras políticas públicas cheguem às famílias, a exemplo do crédito, comercialização, garantia safra, dentre outras e inova ao instituir importantes instrumentos de assistência ofertada às famílias de agricultores familiares, contribuindo para alcançar metas que assegurem a melhoria significativa na qualidade de vida.

“É necessária uma política que venha fortalecer a agricultura familiar e contribuir para diminuir as desigualdades sociais e regionais em território maranhense, gerando ocupação e renda nos pequenos municípios de base agrícola e rural, na sustentação de um modelo de desenvolvimento que venha valorizar a cultura dos produtores familiares, garante a diversidade de produção e segurança alimentar.”, explica o parlamentar.

O governador tem até 15 dias úteis para sancionar.

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Queda na intenção de consumo volta a bater recorde em São Luís

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Pesquisa da Fecomércio mostra um aprofundamento do pessimismo do consumidor da capital maranhense no mês de junho

Junho foi marcado pelo.pessimismo dos consumidores em São Luís

Pelo segundo mês consecutivo, o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de São Luís, medido mensalmente pela Fecomércio-MA, bateu o recorde negativo e alcançou o menor nível da série histórica iniciada em 2010. Na comparação mensal, o indicador apresentou recuo de -28,0% na passagem de maio para junho, enquanto na avaliação anual o índice revelou uma desaceleração de -45,9% em relação a junho de 2019.

De acordo com a metodologia da pesquisa, o índice de confiança dos consumidores ludovicenses marcou 53,9 pontos no mês de junho, em uma escala que vai de 0 a 200 pontos. Nessa escala, os maiores níveis de pessimismo estão concentrados na percepção quanto ao momento para a aquisição de bens duráveis (21,9 pts), nível de consumo atual (35,8 pts) e perspectiva profissional (49,3 pts).

Entre os fatores para esse pessimismo está a deterioração do mercado de trabalho no período da Pandemia. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o mercado de trabalho em São Luís apresentou uma redução de -1.484 vagas com carteira assinada no período de março a maio deste ano.

O resultado não foi pior em função dos serviços médico-hospitalares que registraram um aumento de +3.545 empregos formais nesse trimestre (março/abril/maio) impactado pela crise sanitária, atenuando o tombo no mercado de trabalho na capital maranhense.

“O comércio eliminou 1.659 postos de trabalho, a construção civil teve saldo negativo de 1.177 empregos formais, o setor de serviços de alimentação e hospedagem fechou 924 vagas de emprego. Ou seja, nesses três meses de pandemia, somente esses três setores foram responsáveis pelo desemprego de 3.760 ludovicenses. Esses números refletem o resultado negativo da intenção consumo para o mês de junho”, avalia o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA), José Arteiro da Silva.

Resultados

Na avaliação percentual dos resultados do índice de intenção de consumo das famílias de São Luís do mês de junho em comparação ao mês imediatamente anterior, todos os componentes que formam o indicador apresentam variação negativa, com destaque para a intenção de adquirir bens duráveis (-46,3%), as perspectivas de melhorias da capacidade de consumo (-35,2%), nível de consumo atual (-32,4%) e expectativas de melhoria profissional (-32,1%).

“O nível de consumo para o mês de junho é especialmente impactado, ainda, pelo cancelamento das festividades juninas, que todos os anos aqueciam uma importante cadeia produtiva cultural em nossa cidade, movimentando mais de R$ 25 milhões somente com negócios em torno da festa”, ressalta o empresário José Arteiro da Silva.

A pesquisa de intenção de consumo das famílias (ICF), realizada pela Fecomércio e pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), é um indicador com capacidade de medir a avaliação que os consumidores fazem sobre aspectos importantes da condição de vida de sua família, tais como a sua capacidade de consumo, atual e de curto prazo, nível de renda doméstico, segurança no emprego e qualidade de consumo, presente e futuro.

Trata-se de um indicador antecedente do consumo, a partir do ponto de vista dos consumidores, tornando-o uma ferramenta poderosa para a própria política econômica, para as atividades produtivas, para consultorias e instituições financeiras.

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