O governador Flávio Dino (PCdoB) deu mais uma demonstração de mau uso dinheiro público em plena pandemia de novo coronavírus. A pretexto de facilitar a locomoção de pacientes e profissionais de saúde, o comunista autorizou o gasto de R$ 142.680,00, com dispensa de licitação, para manutenção de elevadores da Clínica São José, na Madre Deus, e do Hospital Real (antigo Aliança), mas fechou as duas unidades de saúde, alugadas a custo milionário pelo governo estadual para tratar doentes de Covid-19.
Resenha de contrato publicada no site da Empresas Maranhense de Serviços Hospitalares (EMSERH), seção contratação direta, informa que os serviços contratados são de manutenção preventiva e corretiva em dois elevadores, um deles na Clínica São José e outro no Hospital Real.
A contratação dos serviços para os dois elevadores expõe, no minimo, a falta de planejamento na aplicação dos recursos, a maioria de origem federal, para o enfrentamento à Covid-19 no Maranhão. Isso porque, logo após efetuar a despesa, o governador resolveu fechar as duas unidades locadas e transferir os pacientes em tratamento para o hospital de campanha montado no Multicenter Sebrae, no Cohafuma, sob a alegação de queda da demanda de internações.
O gasto para manutenção dos elevadores dos dois hospitais particulares alugados pouco antes de Flávio Dino decidir fechá-los resultou em desperdício de dinheiro público. O caso requer explicação.
Abaixo, o extrato do contrato com dispensa de licitação para manutenção dos elevadores nós dois hospitais alugados e depois fechados pelo governo: